pesquisa em 
COmunicação organizacional



Marcelo Stein de Lima Sousa

DALIC/UTFPR

Abril de 2017

em 2015, meu tema era:


 

ESTUDAR COMO OS COLETIVOS SÃO AFETADOS PELA COMUNICAÇÃO.

hoje, meu tema pode incluir




ESTUDAR COMO OS COLETIVOS SÃO AFETADOS PELA tecnologia.


(big data, mineração, analítica, ...)

HOJE, MEU TEMA PODE INCLUIR




ESTUDAR COMO OS COLETIVOS SÃO AFETADOS PELA educação.


(acesso, políticas, tecnologias, ...) 

HOJE, MEU TEMA PODE INCLUIR




ESTUDAR COMO OS COLETIVOS SÃO AFETADOS PELA literatura.


(outras possibilidades, imaginação, letramento, ...)

os coletivos




novas maneiras de compor o mundo.


(combinações de humanos & não humanos)

(pense na 'simbiose' humanos-smartphones)

outros coletivos

- Latour: redefinir o que são os coletivos
- repovoar o mundo
- rastrear suas trajetórias

- em comunicação, podemos pensar em:
brands (que colocam no mundo um
grande número de não humanos)
 e em novos tipos de organizações (que
implicam em multiplicidade de associações)

as tecnologias




novas maneiras de capturar dados.


(sensores, interfaces, 'trocas', ...)

escola de montreal

- Constituição Comunicativa das Organizações (CCO)

- três questões:
(1) transporte da organização no tempo e no espaço;
(2) representação das organizações; e
(3) materialidade e práticas incorporadas

escola de montreal


papel da comunicação:
(1) materialização da organização (torná-la 'presente');
(2) distribuição dos atores no tempo e no espaço;
(3) criação de coerência nos lugares e em determinados momentos

- François Cooren: ventriloquismo
(quem fala, com qual autoridade, e a que distância?)

Estamos nos afastando de modelos baseados na cognição humana para governar a comunicação e o controle, como ocorria no inicio da cibernética e da computação, em direção a um controle por algoritmos, descentralizado, não humano.

Sandra Robinson

exemplo


- 'crise' da habitação nos EUA em 2008
- 14 milhões de pessoas perderam suas casas
- agentes financeiros utilizaram casas financiadas para lastrear seguros que permitiram especulação nos mercados...

nos últimos trinta anos, estamos delegando aos processos computacionais as tarefas de catalogar, classificar, e hierarquizar as pessoas, lugares, ações, objetos e idéias, ... dando lugar a uma 'cultura de algoritmos'...

Ted Striphas

algoritmos

- estão por todo lado
- praticamente não existe atividade humana que não dependa de algoritmos para classificar, organizar, ...

- exemplo recente: cybervetting (captura de dados para estabelecer o veto ou não a uma contratação de pessoa ou empresa)
- exemplo mais antigo: Facebook escolhe o que apresentar ao usuário, selecionando de acordo com os 'interesses de cada um'

atualmente, temos uma invasão de plataformas, que estão oferecendo Serviços a todos e, com isso, coletando dados que são negociados com outras empresas.

(tema para o meu grupo de estudos)

exemplos


- Google e anunciantes
- Facebook e anunciantes
- área financeira
(Lazzarato: 'homem individado')
- área medicina e previdência
(daí a 'importância' da reforma...)
- área de educação
(daí a 'urgência' da reforma do ensino médio...)

algumas referências


Gilles Deleuze e a 'sociedade do controle'
Gilbert Simondon e a 'modulação'
David Savat e a 'interface como modulação'
Bruno Latour e os 'modos de existência'
Benjamim Bratton e a 'pilha' (modelo para plataformas)
Nick Srnicek e o 'capitalismo de plataforma'




obrigado!


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