Modelagem de Sistemas com Métodos Ágeis
Agenda
Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Histórico de métodos convencionais para modelagem de sistemas
Conceitos de Lean Inception e MVP
Prototipação
Executando o Lean Inception de um produto.
Executando uma iteração com Scrum
Vanilton Pinheiro
Analista de Sistemas
#0 Apresentação
#0 Apresentação
AHA! moment
#0 Apresentação
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Antes dos métodos, vamos contextualizar como chegamos a eles...
A inspiração usual para metodologias são disciplinas de engenharia, como engenharia civil ou mecânica. Essas disciplinas colocam muita ênfase no planejamento antes de construir.
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Engenheiro desenha o que precisa ser construído/montado
Os desenhos são então entregues a um grupo diferente de pessoas ou outra empresa
Como os desenhos especificam como as coisas devem ser feitas, eles agem como a base para um plano de construção detalhado, logo, permite um cronograma e orçamento razoavelmente previsíveis
Isso permite que a construção seja menos habilidosa intelectualmente, embora muitas vezes sejam muito habilidosas manualmente.
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Engenharia é a aplicação do conhecimento científico, econômico, social e prático, com o intuito de planejar, desenhar, construir, manter e melhorar estruturas, máquinas, aparelhos, sistemas, materiais e processos.
Software é uma sequência de instruções escritas para serem interpretadas por um computador para executar tarefas específicas.
Engenharia de Software
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
A engenharia de software pode ser vista como um processo, composto de atividades e tarefas, que abrange todos os aspectos da produção de software. Ela auxilia no desenvolvimento/evolução do software, fazendo com que sua construção seja realizada dentro de determinado custo, tempo, escopo e qualidade (da Rocha et al., 2001).
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Os processos de construção de software tradicionalmente utilizados, conhecidos como metodologias tradicionais ou "pesadas", são geralmente aplicados em situações onde os requisitos do sistema são estáveis e requisitos futuros são previsíveis.
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Tais processos possuem, como uma de suas características, o alto custo para realizar alterações e correções. Nessa forma de desenvolvi-mento, o software é todo planejado e documentado antes de ser implementado (Fowler, 2005).
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Por volta dos anos 60 utilizava-se Mainframe e terminais burros, o custo de fazer alterações e correções era muito alto, uma vez que o acesso aos computadores eram limitados e não existiam modernas ferramentas de apoio ao desenvolvimento do software, como depuradores e analisadores de código.
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Cascata, sequencial ou linear introduzido por Winston W. Royce em 1970 foi uma das primeiras metodologias criadas para minimizar os problemas que já mencionamos anteriormente. Ela representava um grande avanço no desenvolvimento de software.
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
“Codifica arrebenta” ou "Go Horse": Onde o mal ou nenhum levantamento de requisitos levava a sucessivas correções, debugs e muitas vezes ao fracasso do projeto.
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Do processo de trabalho
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Do processo de entrega
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Sobre os Riscos
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Aspecto | Benefícios | Problemas |
---|---|---|
Estrutura | Estrutura clara e linear | Rigidez |
Gerenciamento | Fácil gerenciamento de projetos | Atraso na detecção de problemas |
Documentação | Documentação abrangente | Dependência de documentação pesada |
Definição | Requisitos e objetivos bem definidos desde o início | Falta de flexibilidade |
Adequação | Adequado para projetos simples e de curto prazo | Entrega tardia ao cliente |
Experiência do usuário (UX) | Inicialmente atende a expectativa | Quase nunca atende as necessidades exigidas após o uso além de erros serem tardiamente identificados e muitas vezes catastróficos |
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Construção de um avião de papel
1. Em grupo de até 5 pessoas
2. Crie um documento com a análise do avião de papel especificando os detalhes como tamanho dos componentes, autonomia de voo, processo de montagem e restrições
10 Minutos
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Construção de um avião de papel
1. Com o mesmo grupo da atividade anterior
2. Execute o processo de montagem do avião conforme a especificação que possui em mãos
3. Tome nota das dificuldades encontradas no processo de montagem e entendimento do documento
4. Elabore uma apresentação em slide
30 Minutos
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Segundo PRESSMAN (2002), a Prototipagem é uma estratégia utilizada tanto na área da Engenharia de Software (ES) quanto na Interação Humano-Computador (IHC), porém para cada uma há uma finalidade distinta em sua utilização. Na ES, a preocupação está em como o software será desenvolvido do ponto de vista tecnológico, compreendendo os requisitos do sistema e as funcionalidades necessárias. Já na IHC a preocupação está relacionada com o modelo de interação entre o usuário e o sistema, ou seja, quais tarefas serão realizadas por meio do sistema, como elas serão apresentadas, se as opções existentes estão relacionadas com o mapeamento natural do usuário etc.
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Aspecto | Descrição |
---|---|
Origem | Surgiu após a metodologia Cascata. |
Objetivo | Permite a criação de uma aplicação protótipo para validar conceitos e interações. |
Formas de Protótipo | 1. Protótipo em papel ou no computador para retratar a interação homem-máquina. 2. Implementação de uma funcionalidade específica do escopo do software. 3. Uso de um software já pronto com funcionalidades desejadas que precisam ser incrementadas ou melhoradas. |
Aplicação Comum | Usado frequentemente para softwares que necessitam de melhorias ou incrementos em funcionalidades já existentes. |
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Aspecto | Benefícios | Problemas |
---|---|---|
Estrutura | Estrutura iterativa e incremental que permite revisões contínuas. | Complexidade na gestão devido à natureza iterativa. |
Análise de Riscos | Foco na identificação e mitigação de riscos em cada ciclo. | Requer tempo e recursos adicionais para realizar análises de risco. |
Flexibilidade | Alta adaptabilidade a mudanças nos requisitos ao longo do desenvolvimento. | Pode ser difícil de implementar e controlar em projetos menores. |
Feedback | Feedback contínuo do cliente em cada ciclo, garantindo alinhamento com as expectativas do cliente. | Necessidade de envolvimento constante do cliente, o que pode ser difícil de gerenciar. |
Melhoria Contínua | Permite melhorias contínuas e incrementais no produto final. | Custo potencialmente elevado devido à natureza repetitiva dos ciclos. |
Documentação | - Fornece um registro detalhado e estruturado de todas as fases do projeto. - Facilita a comunicação e o alinhamento entre a equipe e o cliente. |
- Pode ser demorado e consumir recursos significativos. - - Pode tornar o processo mais burocrático. |
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Vejamos contar uma historinha para reforçar o aprendizado
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Gerado por IA: https://aiapp-pt.vidnoz.com/
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
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#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
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#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Para desenvolvê-lo, primeiramente, o time investe alguns meses em ...
Documentação de requisitos
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Em seguida, mais algum tempo...
Projetando
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Após tudo isso, porém com total segurança no escopo extremamente detalhado e, inclusive, assinado pelo cliente!
Finalmente...
Começaram a produzir
Fonte: Linkedin
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Lugar onde o time do José trabalha
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Raramente, o time se reúne para discutir problemas e soluções de desenvolvimento...
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Todos tem suas metas individuais traçadas e acompanhadas pelo Gerente de Projeto
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Outros colegas de empresa constantemente demandam a presença do José...
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
É adepto ao comando e controle
coMandar
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Relaxando! Afinal, a fase de requisitos já estava concluída ...
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Alguns clientes tiveram novas ideias...
Ótimas ideias!
Mas....
Existe um contrato e não podiam fazer mudanças
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Alguns meses de desenvolvimento depois....
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Mas ao implantar o produto...
Percebe-se que há necessidade de corrigir e adaptar partes do produto. Senão, não seria implantado...
A realidade do cliente mudou!
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
De quem foi a culpa?
Ele deveria ter comunicado com 6 meses de antecedência sobre essa mudança...
Do cliente! Claro!
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Nos temos o contrato e os requisitos
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
As correções precisariam ser feitas... e o cliente arcou com tudo.
Mais algum tempo e dinheiro depois...
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Somente um ano depois do início do projeto!
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Sem dúvida, uma Grande entrega!
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
O time do José está:
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Bom, o cliente estava...
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Mas tarde demais....
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Não é culpa do time do José.
Eles realmente não conheciam nada melhor..
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
O que colaborou para que seus projetos tenham sido bem sucedidos?
O que colaborou para que seus projetos tenham sido mal sucedidos?
5 Minutos
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
A comunicação entre as partes envolvidas nos projetos é muito fraca;
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Gerado por IA: https://aiapp-pt.vidnoz.com/
Conheçam a Maria e seu time!
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
O cliente em colaboração com o time ...
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
O time da Maria compromete-se com o planejamento que ele mesmo fez...
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Imediatamente!
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Este é o lugar onde o time da Maria trabalha
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
Novas ideias vão surgindo...
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
De que time você gostaria de participar?
#1 Introdução a metodologias de trabalho tradicional e ágil
#2 Histórico de métodos convencionais para modelagem de sistemas
A modelagem de sistemas é o processo de desenvolvimento de modelos abstratos de um sistema, de maneira que cada modelo apresenta uma visão ou perspectiva diferente do sistema.
#2 Histórico de métodos convencionais para modelagem de sistemas
A modelagem ajuda o analista a entender a funcionalidade do sistema e os modelos que serão usados para compreensão e comunicação com o cliente.
#2 Histórico de métodos convencionais para modelagem de sistemas
#2 Histórico de métodos convencionais para modelagem de sistemas
#2 Histórico de métodos convencionais para modelagem de sistemas
Diagramas de Fluxo de Dados (DFD): Representam o fluxo de informações e as transformações aplicadas aos dados à medida que se movem de entrada para saída no sistema.
#2 Histórico de métodos convencionais para modelagem de sistemas
Modelagem Entidade-Relacionamento (ER): Utilizada para descrever a estrutura de dados de um sistema de banco de dados. Ela define entidades, atributos e relacionamentos.
#2 Histórico de métodos convencionais para modelagem de sistemas
Mostram a hierarquia e a organização dos componentes de um sistema.
#2 Histórico de métodos convencionais para modelagem de sistemas
Representa os processos de negócios de uma organização de forma gráfica.
#2 Histórico de métodos convencionais para modelagem de sistemas
Descrição do Sistema: Como o sistema de Venda atual gerencia os pedidos de compra?
Processos: Quais são os principais processos de negócio que o sistema suporta?
Modelagem: Que tipo de diagramas foram utilizados para modelar o sistema? (Ex.: DFD, ER)
Documentação: A documentação do sistema é clara e detalhada o suficiente para entender a estrutura e o funcionamento do sistema?
Flexibilidade: O sistema permite mudanças rápidas em caso de alterações nas leis sobre venda (ex: taxas)?
Eficiência: O sistema atual é eficiente em termos de tempo de resposta e uso de recursos?
Integração: Como o sistema se integra com outros sistemas, como fornecedores e sistemas de saúde?
Usuário Final: Qual é o nível de satisfação dos usuários finais (vendedores, varejista) com o sistema?
Pontos Fortes: Quais são os pontos fortes do sistema de Venda atual baseado em métodos tradicionais?
#2 Histórico de métodos convencionais para modelagem de sistemas
Descrição do Sistema:
Processos:
Modelagem: BPM
Documentação:
Flexibilidade:
Eficiência:
Integração:
Usuário Final:
Pontos Fortes:
Utilizem:
#2 Histórico de métodos convencionais para modelagem de sistemas
Os métodos tradicionais de modelagem de sistemas enfrentam vários desafios, principalmente devido à sua natureza rígida e linear. Aqui estão alguns dos principais desafios:
Complexidade crescente: Sistemas modernos são cada vez mais complexos, tornando a modelagem tradicional menos adaptável às necessidades dinâmicas.
Mudança de requisitos: Projetos reais raramente seguem um fluxo sequencial, e os métodos tradicionais têm dificuldade em acomodar mudanças após o início do projeto.
Comunicação efetiva: A comunicação entre stakeholders é crucial, e métodos tradicionais podem falhar em facilitar uma comunicação clara e eficiente.
Escolha de técnicas e ferramentas: Determinar as melhores técnicas e ferramentas para cada contexto pode ser desafiador, especialmente quando se lida com sistemas legados ou requisitos específicos de domínio.
#2 Histórico de métodos convencionais para modelagem de sistemas
No ano de 2001, alguns veteranos de desenvolvimento de software decidiram se reunir em uma estação de esqui.
#2 Histórico de métodos convencionais para modelagem de sistemas
#2 Histórico de métodos convencionais para modelagem de sistemas
#2 Histórico de métodos convencionais para modelagem de sistemas
#2 Histórico de métodos convencionais para modelagem de sistemas
#2 Histórico de métodos convencionais para modelagem de sistemas
#2 Histórico de métodos convencionais para modelagem de sistemas
#2 Histórico de métodos convencionais para modelagem de sistemas
#2 Histórico de métodos convencionais para modelagem de sistemas
#2 Histórico de métodos convencionais para modelagem de sistemas
Assim se fez o Manifesto Ágil
#2 Histórico de métodos convencionais para modelagem de sistemas
#2 Histórico de métodos convencionais para modelagem de sistemas
Fonte: Linkedin
#2 Histórico de métodos convencionais para modelagem de sistemas
Fonte: Linkedin
#2 Histórico de métodos convencionais para modelagem de sistemas
#2 Histórico de métodos convencionais para modelagem de sistemas
Aspecto | XP (Extreme Programming) | Scrum | Kanban |
---|---|---|---|
Origem | Criado por Kent Beck na década de 1990. | Desenvolvido por Ken Schwaber e Jeff Sutherland em 1995. | Originado no sistema de produção da Toyota nos anos 1940-50. |
Foco | Melhorar a qualidade do software e a capacidade de resposta a mudanças através de práticas técnicas rigorosas. | Gerenciamento de projetos e processos de desenvolvimento de forma iterativa e incremental. | Melhoria contínua e visualização do fluxo de trabalho, sem papéis fixos ou sprints. |
Ciclos de Trabalho | Curto, com iterações de 1 a 2 semanas. | Sprints de 2 a 4 semanas. | Fluxo contínuo, sem ciclos de tempo definidos. |
Práticas Chave | - Programação em par - Testes automatizados - Refatoração contínua - Integração contínua |
- Papéis bem definidos: Product Owner, Scrum Master, e Time de Desenvolvimento - Reuniões diárias (Daily Standup) - Revisões de Sprint e Retrospectivas |
- Limite de WIP (Work in Progress) - Quadro Kanban para visualização do fluxo de trabalho - Melhoria contínua através da análise do fluxo |
Flexibilidade | Alta, com adaptação contínua às mudanças de requisitos. | Moderada, com adaptação ao final de cada sprint. | Alta, com ajuste contínuo sem necessidade de sprints. |
Documentação | Leve, com foco em código e comunicação direta. | Moderada, com foco na documentação necessária para o backlog e os sprints. | Mínima, com ênfase na visualização do fluxo e no controle de tarefas. |
Medição de Progresso | Baseada na entrega de funcionalidades funcionando (software funcionando). | Progresso medido por histórias de usuários completadas durante o sprint. | Medido pelo tempo de ciclo (cycle time) e fluxo contínuo de tarefas. |
Escalabilidade | Pode ser difícil escalar para grandes equipes sem ajustes. | Facilmente escalável com a criação de múltiplos times Scrum. | Escalável através da aplicação de Kanban em níveis diferentes do processo. |
Adoção Comum | Projetos que exigem alta qualidade técnica e entregas frequentes de funcionalidades. | Projetos com foco em gerenciamento iterativo, onde é importante ter papéis e responsabilidades bem definidos. | Ambientes onde a visualização do fluxo de trabalho e a redução de gargalos são essenciais. |
Benefícios | - Alta qualidade de código - Resposta rápida a mudanças - Colaboração intensa |
- Estrutura clara e papéis bem definidos - Foco em entregas regulares - Adaptável a mudanças após cada sprint |
- Flexibilidade e simplicidade - Foco na melhoria contínua - Redução de desperdícios e gargalos |
Desafios | - Requer alta disciplina na aplicação das práticas técnicas - Pode ser difícil para grandes equipes |
- Pode ser burocrático em ambientes muito dinâmicos - Depende da colaboração constante do time |
- Requer uma cultura de melhoria contínua <br> - Limitação de WIP pode ser desafiadora em ambientes voláteis |
#2 Histórico de métodos convencionais para modelagem de sistemas
#2 Histórico de métodos convencionais para modelagem de sistemas
#2 Histórico de métodos convencionais para modelagem de sistemas
#3 Conceitos de Lean Inception e MVP
Ex. Reduzir desperdício e melhorar processos
Influências: Filosofias de qualidade e eficiência, como o TQM (Total Quality Management) e o Six Sigma.
#3 Conceitos de Lean Inception e MVP
Adaptação dos Princípios: Aplicação do Lean ao contexto de software.
Ex. Reuniões desnecessárias.
Eliminação de Desperdícios: Identificação e remoção de atividades que não agregam valor.
Ex. Documentação Excessiva.
Melhoria Contínua: Implementação de feedbacks rápidos e adaptação.
Ex. sprints de duas semanas para avaliar progresso.
#3 Conceitos de Lean Inception e MVP
Redução de Complexidade: Simplificação de processos.
Ex. Usar UML para modelar sistemas de forma clara.
Aumento de Eficiência: Melhor uso dos recursos.
Ex. reutilização de código para evitar retrabalho.
Foco no Cliente: Entrega de valor de acordo com as necessidades do cliente.
Ex. personalizar funcionalidades com base no feedback do usuário.
#3 Conceitos de Lean Inception e MVP
Uma técnica colaborativa para definir o Produto Mínimo Viável (MVP) de um projeto.
Foca em entregar valor ao cliente de forma rápida e eficiente.
#3 Conceitos de Lean Inception e MVP
Eric Ries em seu livro The Lean Startup (2011), define um MVP como uma versão de um novo produto, que permite que times coletem a maior quantidade de aprendizado validado sobre seus consumidores, empregando o mínimo esforço.
Hipóteses de solução!
Problema
#3 Conceitos de Lean Inception e MVP
#3 Conceitos de Lean Inception e MVP
#3 Conceitos de Lean Inception e MVP
#3 Conceitos de Lean Inception e MVP
#3 Conceitos de Lean Inception e MVP
#3 Conceitos de Lean Inception e MVP
Vamos a mão na massa!
#4 Executando o Lean Inception de um produto.
Mas...
#4 Executando o Lean Inception de um produto.
Um extraterrestre, curioso sobre a cultura, história e belezas naturais da Terra, deseja realizar uma viagem turística ao planeta. No entanto, sua biologia, percepção sensorial, e compreensão cultural são muito diferentes das dos humanos. Ele quer aproveitar ao máximo sua visita, mas precisa de soluções que lhe permitam explorar o planeta com segurança e entender as experiências de maneira significativa.
#4 Executando o Lean Inception de um produto.
Muitas pessoas têm grandes ideias ou sonhos que gostariam de realizar, como iniciar um negócio, escrever um livro, ou mudar de carreira. No entanto, elas frequentemente enfrentam dificuldades em organizar seus pensamentos, planejar os próximos passos, e manter a motivação ao longo do processo. A falta de clareza, sobrecarga mental e falta de ferramentas práticas para estruturar seus objetivos transformam esses sonhos em frustração.
#4 Executando o Lean Inception de um produto.
Revendedores(as) autônomas muitas vezes trabalham com produtos de várias empresas ao mesmo tempo, o que pode resultar em uma desorganização do estoque. Elas precisam acompanhar os produtos disponíveis, os itens vendidos, e os pedidos pendentes, mas geralmente não possuem uma ferramenta eficiente para gerenciar tudo isso. Além disso, o orçamento limitado dificulta a aquisição de sistemas de gestão sofisticados, deixando-as vulneráveis a erros, perdas de vendas e dificuldades na reposição de estoque.
#4 Executando o Lean Inception de um produto.
#4 Executando o Lean Inception de um produto.
#4 Executando o Lean Inception de um produto.
10 Minutos
#4 Executando o Lean Inception de um produto.
Essa atividade busca classificações sobre o produto seguindo as quatro diretrizes, indagando, especificamente, cada aspecto positivo e negativo sobre o produto ser ou fazer algo.
#4 Executando o Lean Inception de um produto.
30 Minutos
Características ou comportamentos que definem o objeto em questão
Características ou comportamentos que não se aplicam ao objeto.
Ações ou funcionalidades que o objeto realiza.
Ações ou funcionalidades que o objeto não realiza.
#4 Executando o Lean Inception de um produto.
Esta atividade busca o objetivo para o negócio, e os vários pontos de vista devem ser discutidos para chegar a um consenso sobre o que é realmente importante. Esta atividade também auxilia no levantamento e esclarecimento dos objetivos.
#4 Executando o Lean Inception de um produto.
Se você tiver que resumir o produto em três objetivos para o negócio, quais seriam eles?
30 Minutos
Cluster
#4 Executando o Lean Inception de um produto.
Uma persona cria uma representação realista de usuários, auxiliando o time a descrever funcionalidades do ponto de vista de quem vai interagir com o produto final.
#4 Executando o Lean Inception de um produto.
30 Minutos
#4 Executando o Lean Inception de um produto.
#4 Executando o Lean Inception de um produto.
A jornada descreve o percurso de um usuário por uma sequência de passos para alcançar um objetivo. Alguns destes passos representam diferentes pontos de contato com o produto, caracterizando a interação da pessoa com ele.
#4 Executando o Lean Inception de um produto.
Qual objetivo a persona quer alcançar? Descreva passo a passo da jornada até a persona alcançá-lo.
30 Minutos
#4 Executando o Lean Inception de um produto.
#4 Executando o Lean Inception de um produto.
Uma funcionalidade representa uma ação ou interação de um usuário com o produto, por exemplo: imprimir nota fiscal, consultar extrato detalhado e convidar amigos do Facebook. A descrição de uma funcionalidade deve ser o mais simples possível, visando atender um objetivo de negócio, uma necessidade da persona, e/ou contemplando um passo da jornada.
#4 Executando o Lean Inception de um produto.
O usuário está tentando fazer uma coisa, então o produto deve ter uma funcionalidade para isso. Que funcionalidade é essa?
30 Minutos
#4 Executando o Lean Inception de um produto.
Esta revisão tem o objetivo de discutir como a equipe se sente em relação ao entendimento técnico, o de negócio e o de UX para cada funcionalidade.
#4 Executando o Lean Inception de um produto.
A cor e a marcação vão ajudar a equipe nas atividades subsequentes para priorizar, estimar e planejar.
30 Minutos
#4 Executando o Lean Inception de um produto.
O Sequenciador de funcionalidades auxilia na organização e visualização das funcionalidades e da sequência de validação incremental do produto.
#4 Executando o Lean Inception de um produto.
#4 Executando o Lean Inception de um produto.
30 Minutos
#4 Executando o Lean Inception de um produto.
O Canvas MVP é um quadro visual que auxilia a equipe a alinhar e definir a estratégia do MVP, a versão mais simples do produto que pode ser disponibilizada para o negócio (produto mínimo) e que possa ser efetivamente utilizado e validado pelo usuário final (produto viável).
#4 Executando o Lean Inception de um produto.
#4 Executando o Lean Inception de um produto.
#4 Executando o Lean Inception de um produto.
30 Minutos
#5 Prototipação
Protipação
#5 Prototipação
Um protótipo é uma amostra de início ou modelo construído para testar um conceito, produto ou processo, algo para se replicar ou aprender com.
#5 Prototipação
Baixa fidelidade
#5 Prototipação
Média fidelidade (wireframe)
#5 Prototipação
Alta fidelidade
#5 Prototipação
Os principais elementos de UI incluem uma variedade de componentes visuais e interativos que permitem aos usuários interagir com um aplicativo, site ou sistema de forma eficaz e intuitiva.
#5 Prototipação
#6 Iteração com Scrum
Iteração com Scrum
#6 Iteração com Scrum
Antes de tudo façam o cadastro em Kanbanx que utilizaremos na próxima dinâmica.
#6 Iteração com Scrum
#6 Iteração com Scrum
#6 Iteração com Scrum
#6 Iteração com Scrum
#6 Iteração com Scrum
#6 Iteração com Scrum
#6 Iteração com Scrum
#6 Iteração com Scrum
#6 Iteração com Scrum
#6 Iteração com Scrum
#6 Iteração com Scrum
#6 Iteração com Scrum
#6 Iteração com Scrum
#6 Iteração com Scrum
#6 Iteração com Scrum
#6 Iteração com Scrum
Narrativa não real contada por uma persona do sistema definindo:
diarista
divulgar os dias de serviço que estou disponível
clientes me localizarem por meio de filtros por período
#6 Iteração com Scrum
Já o que precisa ser feito para atender ao usuário “são” os critérios de aceite
90 Minutos
#6 Iteração com Scrum
Referências
ROCHA, A. R. C.; MALDONADO, J. C.; WEBER, K. C. Qualidade de Software. Teoria e Prática. 1 ed. Prentice Hall, 2001.
https://martinfowler.com/articles/newMethodology.html#FromNothingToMonumentalToAgile
https://www.semeru.com.br/blog/as-metodologias-tradicionais-de-desenvolvimento-de-software/
PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software : 6 ed. São Paulo: McGraw Hill/Nacional, 2006.
Referências
#1 Módulo
Tópico
Sub Tópico
Sub Tópico
Sub Tópico
Sub Tópico