Mundial
Período "entre guerras".
Queda da bolsa de NY em 1929.
Surgimento de regimes totalitários na Europa: nazismo, fascismo, franquismo e salazarismo.
Nacional
Década de 20
Sinais de fraqueza da primeira república
Surgimento do movimento tenentista
Desgaste do eixo oligárquico SP-MG
Nacional
Década de 20
Criação do PCB
Modernismo como símbolo de mudança na primeira república
São Paulo
Riqueza e industrialização financiadas principalmente pela burguesia do café
Palco da Semana de Arte Moderna de 1922
Com a 1ª guerra mundial o país precisou "começar a andar com as próprias pernas" inclusive na industrialização e economia
O que foi?
Não foi uma semana, mas 3 noites!
Onde? Teatro Municipal de São Paulo
Objetivo: valorização das artes nacionais.
Representou a união entre as artes
Evento no qual várias obras com tendências modernistas foram expostas
Quem fez?
Junção de visão dos artistas do país (em especial do Sudeste)
Formação do grupo dos cinco
Sem um mentor específico pois vários foram os organizadores
Grupo dos Cinco
Liderança da semana de Arte Moderna de 22
Anita Malfatti
Tarsila do Amaral
Menotti Del Picchia
Oswald de Andrade
Mário de Andrade
Principais apresentações
Apresentação de Villa-Lobos durante a SAM.
Imagem meramente ilustrativa.
Recitado entre vaias e gritos por Ronald de Carvalho
Reação do Público
Duras críticas
Descontentamento
Vaias e gritos durante as apresentações
Espanto
Os artistas foram considerados loucos e até ofendidos
Nacional Vs Estrangeiro
"Pode parecer contraditório que o questionamento das influências estrangerias na cultura brasileira tenha sido inspirado por movimentos artísticos europeus. É preciso lembrar, porém, que a renovação das vanguardas começava pela destruição dos valores do passado".
Nacional
Estrangeiro
Essa dualidade é marcante, em especial na Semana de Arte Moderna
Movimento pau-brasil
Iniciado em 1924
Líder: Oswald de Andrade
Redescoberta do Brasil
Considerado movimento primitivista
Exalta o progresso da pátria
Além de Oswald: Tarsila do Amaral
Ainda possui resquícios do estrangeiro
Movimento verde-amarelo
Líder: Plínio Salgado
Iniciado em 1924
Nacionalismo forte
Rompimento com o estrangeiro
Símbolo: anta, mítico no Tupi
Plínio Salgado
Movimento antropofágico
Início: publicação da revista de antropofagia
Líderes: Oswald de Andrade, Alcântara Machado e Tarsila do Amaral
Reação ao movimento verde-amarelo
"Tupy or not tupy"
Experimentalismo: mudança de gêneros e vocabulário
Características
Paródia, piada e sarcasmo
Assuntos cotidianos
Características
Ruptura com o passado
Nacionalismo
Autores
Influências europeias
Nacionalismo
Críticas a realidade brasileira
Linguagem coloquial
Características
Uso de versos livres
Versos brancos
Linguagem rebuscada
Modernismo
Linguagem simples
Características
Oposição ao parnasianismo
Traços anárquicos
Oposição ao academicismo
Parnasianismo e academicismo
Modernismo
.
Oswald de Andrade
O brabo: escritor de poesia, teatro, crítica literária e romance.
Oswald de Andrade (1890-1954)
Poesia nacionalista com tom coloquial e irônico.
Valorização das origens brasileiras
Participação ativa na semana de arte de 22
+ Tarsila do Amaral: Movimento antropofágico.
Obras
21 obras no total
Manifesto Pau-Brasil
Características: humor (e piadas), ironia, polêmica e transgressão.
Após sua entrada no Partido Comunista:
“Manifesto Antropófago”, “Serafim Ponte Grande” e “O Rei da Vela”
Peças teatrais em francês e português
Poemas-piada
Humor
Oswald de Andrade
Quando o português chegou
Debaixo de uma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.
Oswald de Andrade
Mário de Andrade
Valorização da identidade e cultura brasileira
Integrante do "Grupo dos Cinco"
Poemas, romances, críticas, contos, crônicas e ensaios.
Além de escritor: grande pesquisador do folclore brasileiro
1893-1945
Principais obras
18 obras
Destaque: Macunaíma (1828)
Grande romance da literatura brasileira
Reúne anos de pesquisa sobre lendas e mitos indígenas
Redefine a figura do herói nacional - "sem nenhum caráter"
Na rua Aurora eu nasci
na aurora de minha vida
E numa aurora cresci.
no largo do Paiçandu
Sonhei, foi luta renhida,
Fiquei pobre e me vi nu.
nesta rua Lopes Chaves
Envelheço, e envergonhado
nem sei quem foi Lopes Chaves.
Mamãe! me dá essa lua,
Ser esquecido e ignorado
Como esses nomes da rua.
Mário de Andrade
Manuel Bandeira
Escritor, professor, historiador e crítico
Verso livre, língua coloquial, irreverência e liberdade criadora
Cotidiano e a melancolia
Contos, poesias, traduções e críticas literárias
Semana de Arte Moderna de 22: "Os Sapos" critica a estética parnasiana
Recife
Não a Veneza americana
Não a Mauritsstad dos armadores das Índias Ocidentais
Não o Recife dos Mascates
Nem mesmo o Recife que aprendi a amar depois
- Recife das revoluções libertárias
Mas o Recife sem história nem literatura
Recife sem mais nada
Recife da minha infância.
A rua da União onde eu brincava de chicote-queimado e partia as vidraças da casa de dona Aninha Viegas
Totônio Rodrigues era muito velho e botava o pincenê na ponta do nariz
Depois do jantar as famílias tomavam a calçada com cadeiras
mexericos namoros risadas
A gente brincava no meio da rua
Os meninos gritavam:
Coelho sai!
Não sai!
Manuel Bandeira