No primeiro mês, a gestão Temer produziu muita polêmica e pouco resultado efetivo.
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Inquérito aberto no STF afirma que Temer recebeu uma doação de R$ 5 milhões da empreiteira OAS e que esse repasse teria ligação com a obtenção, pela construtora, da concessão do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Apesar disso, ele não é oficialmente investigado.
Pela enésima vez, ninguém vai interferir na Lava Jato.
— Michel Temer, presidente interino.
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A falta de diversidade na Esplanada foi alvo de intensas críticas a Temer.
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O governo Temer se envolveu em mais uma polêmica ao ser acusado de estar manobrando nos bastidores para impedir a cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Antes mesmo de assumir o governo, Temer voltou atrás na composição do Ministério. Havia prometido uma equipe de notáveis, mas cedeu a pressões e nomeou políticos.
Após pressão de artistas e produtores culturais, Temer recriou o Ministério da Cultura, que havia sido fundido com a pasta da Educação.
Temer propôs estabelecer um limite para gastos em todas as áreas do governo. Criticado, voltou atrás e garantiu que a medida não inclui saúde e educação.
depois de autorizar a base a aprovar, no Congresso, a criação de 14 mil cargos federais, o Planalto recuou e desistiu de ter mais vagas.
após avalizar a aprovação na Câmara do reajuste de salários dos ministros do Supremo e do funcionalismo, o governo recuou. Já avalia paralisar a tramitação da proposta ou vetá-la.
o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou que estudava um imposto temporário para ajustar as contas do governo. Por ora, a proposta foi engavetada.
o ministro das Cidades, Bruno Araújo, afirmou que iria suspender todos os novos contratos do programa habitacional Minha Casa Minha Vida para revê-los. Acabou voltando atrás.
depois de afirmar que o país tinha de repensar o direito universal de acesso à saúde pública, o ministro da área, Ricardo Barros, voltou atrás.
o ministro da Justiça, Alexandre Moraes, sugeriu que não manteria a tradição de escolher o primeiro nome da lista tríplice eleita pela categoria para o cargo. Foi desautorizado por Temer.
após garantir que iria usar critérios técnicos para a escolha de dirigentes de estatais, nomeou um político para a presidência dos Correios, Guilherme Campos Júnior, ex-deputado e presidente do PSD.
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As medidas são:
Sob a gestão Temer, o Itamaraty criticou países “bolivarianos”: Venezuela, Cuba, Bolívia, Equador e Nicarágua.
Texto: Fernando Martins