Julia Rizza
contato@juliarizza.com
O sistema Linux possui maneiras de gerenciar usuários utilizando comandos do próprio terminal.
Todos esses comandos você, como usuário administrador, é capaz de executar para gerenciar seu sistema.
Outro conceito do Linux é o de grupos de usuários, onde reunimos vários usuários sob as condições/permissões de um mesmo grupo.
Os grupos também possuem comandos para serem gerenciados:
Cada arquivo Linux possui 3 agentes:
Cada agente Linux possui 3 permissões:
Para verificar as permissões de um arquivo, lembre-se do comando ls -l
Quando utilizamos o comando para verificar as permissões, vamos perceber uma composição de: 1 caractere + 3 conjuntos de 3 caracteres.
O 1º caractere é o tipo, e pode ser:
Para alterar as permissões de um arquivo, usamos um formato octal. Nele, adicionamos os valores de cada permissão para obter um número como resultado da permissão.
Em seguida, para configurar o valor octal como permissão de um arquivo, usamos o comando chmod. Nele, informamos qual a permissão a ser aplicada e para qual arquivo.
$ chmod 620 exemplo.txt
$ chmod 777 exemplo2.txt
$ chmod 755 exemplo3.txt
$ chmod 770 exemplo4.txt
Além das permissões de um arquivo, podemos mudar à quem ele pertence (dono ou grupo). Podemos ver os atuais donos usando o mesmo comando ls -l e podemos mudá-los utilizando o comando chown.
$ chown [usuário]:[grupo usuário] arquivo.txt
$ chown aluno /teste
$ chown -R aluno /teste
$ chown aluno:alunos arquivo.txt
Nos sistemas operacionais, um processo é a forma de representar um programa em execução. É o processo que utiliza os recursos do computador - processador, memória, etc - para a realização das tarefas para as quais a máquina é destinada.
O sistema operacional lida com uma infinidade de processos e, por isso, é necessário ter meios que permitam controlá-los. Para isso, os processos contam com um conjunto de características:
Para visualizar os processos em andamento, use o comando top.
Um PID (Process Identifier) é um número de identificação que o sistema dá a cada processo. Para cada novo processo, um novo número deve ser atribuído, ou seja, não se pode ter um único PID para dois ou mais processos ao mesmo tempo.
Além do número identificador do processo, o sistema precisa saber quem é o dono daquele processo, ou seja, quem iniciou ele. Por isso, este usuário é aquele mostrado em user.
Os processos trabalham recebendo sinais, que são comandos para que este processo realize uma ação. Entre os sinais existentes, tem-se os seguintes exemplos:
Os processos trabalham recebendo sinais, que são comandos para que este processo realize uma ação. Entre os sinais existentes, tem-se os seguintes exemplos:
O kill também é um comando muito utilizado para encerrar processos. Porém, para bom funcionamento, ele precisa ser acompanhado de um sinal. Sem o sinal, ele por padrão utiliza o TERM. Para uma boa finalização, devemos utilizar o kill -KILL (com sinal KILL) ou kill -9 (9 é o mesmo que o sinal KILL).
$ kill -[SINAL] [PID]
$ kill -9 1293
$ kill -KILL 1231
Quando um processo é criado, não significa que ele será imediatamente executado. Além disso, determinados processos podem ser temporariamente paralisados para que o processador possa executar um processo prioritário. Por isso, temos os estados:
Para verificar os processos da máquina, podemos utilizar o comando ps. Porém, ele só é realmente bom com algumas opções auxiliares, por isso o mais comum é utilizarmos o ps aux. Neste caso, é como se estivéssemos com uma fotografia detalhada da árvore de processos.
Além disso, podemos usar o top, bastante similar ao ps aux, porém com atualizações regulares de informações.
Serve para visualizar os processos que estão parados ou executando em segundo plano (background). Quando um processo está nessa condição, significa sua execução é feita pelo kernel sem que esteja vinculada a um terminal. Em outras palavras, um processo em segundo plano é aquele que é executado enquanto o usuário faz outra coisa no sistema.
O fg é um comando que permite a um processo em segundo plano (ou parado) passar para o primeiro (foreground), enquanto que o bg passa um processo do primeiro plano para o segundo. Para usar o bg, deve-se paralisar o processo. Isso pode ser feito pressionando-se as teclas Ctrl + Z no teclado.
O comando nohup possibilita ao processo ficar ativo mesmo quando o usuário faz logout. É da natureza dos sistemas baseados em Unix interromper processos caso seu proprietário não esteja mais ativo, por isso, o nohup pode ser muito útil.
Julia Rizza
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