JOHN DALTON

Químico e físico inglês, fundador da teoria atômica moderna, John Dalton nasceu em Eaglesfield, Cumberland, em 1766, e faleceu em Manchester, em 1844. De excepcional pendor para o magistério, Dalton dedicou a vida ao ensino e à pesquisa. Com apenas 12 anos, substituiu seu professor John Fletcher, na Quaker’s School de Eaglesfield. Em 1781 transferiu-se para Kendal, onde lecionou numa escola fundada por seu primo, George Bewley. Partiu para Manchester em 1793, estabelecendo-se aí definitivamente.




Em Manchester, ensinou matemática, física e química no New College. Pesquisador infatigável, devotou-se à meteorologia, para a qual contribuiu com numerosos trabalhos originais, à física, à química, à gramática e à lingüística. Seu nome, contudo, passou à história da ciência pela criação da primeira teoria atômica moderna e pela descoberta da anomalia da visão das cores, conhecida por daltonismo. Em 1794, depois de haver procedido a numerosas observações sobre certas peculiaridades da visão, Dalton descreveu o fenômeno da cegueira congênita para as cores, que se verifica em alguns indivíduos. O próprio Dalton apresentava essa anomalia.

Lei de DAlton

Ele trouxe muitas outras contribuições para as Ciências. Entre elas está a contribuição para a Química e a Física referente à sua lei estabelecida em 1801 que relaciona as pressões parciais dos gases em misturas gasosas.


A lei de Dalton, é uma lei acerca do comportamento dos gases ideais, que defende que se as moléculas de dois gases não se atraem nem se repelem, as colisões de cada um deles não são afetadas pela presença do outro. Por essa razão cada um dos gases exerce mesma pressão na mistura gasosa que exerceria se estivesse sozinho; a isto se chama pressão parcial de um gás

TEoria atomica

John Dalton, em 1803, propôs uma teoria que explicava as leis da conservação de massa e da composição definida, é a chamada Teoria Atômica de Dalton. Essa teoria foi baseada em diversos experimentos e apontou as seguintes conclusões:

  1.  Toda matéria é formada de partículas fundamentais, os átomos. 
  2. Os átomos não podem ser criados e nem destruídos, eles são permanentes e indivisíveis. 
  3. Um composto químico é formado pela combinação de átomos de dois ou mais elementos em uma razão fixa. 
  4. Os átomos de um mesmo elemento são idênticos em todos os aspectos, já os átomos de diferentes elementos possuem propriedades diferentes. Os átomos caracterizam os elementos. 
  5. Quando os átomos se combinam para formar um composto, quando se separam ou quando acontece um rearranjo são indícios de uma transformação química.

DAltonismo

Foi descoberto quando, por acaso,  John Dalton tentou descobrir porque não conseguia diferenciar algumas cores de outras. É uma perturbação da percepção visual caracterizada pela incapacidade de diferenciar algumas cores, ou seja, é uma doença que afeta a nossa visão impedindo a distinção de algumas cores. O Daltonismo também pode ser designado por discromatopsia ou até mesmo por discromopsia, mas, geralmente, quando uma pessoa sofre de daltonismo diz-se só que essa pessoa é daltónica.







O daltonismo ocorre quando há um problema com os grânulos de detecção de cor (pigmentos) em algumas células nervosas do olho. Estas células são denominadas cones. Elas são encontradas na retina, a camada sensível à luz de tecido que reveste a parte de trás do olho.
Existem varios tipos de daltonismo. A forma mais grave de daltonismo é a acromatopsia. Uma pessoa com esta condição rara não consegue ver qualquer cor, então elas enxergam tudo em tons de cinza.


O daltonismo pode representar uma vantagem evolutiva sobre as pessoas portadoras de visão normal, tal como foi descrito num artigo publicado pela BBC Online. Uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Cambridge demonstrou que algumas formas de daltonismo podem, na verdade, proporcionar uma visão mais aprimorada de algumas cores: Durante a 2ª Guerra Mundial descobriu-se que os soldados daltónicos tinham mais facilidade em detectar camuflagens ocultas na mata. Os daltónicos possuem uma visão nocturna superior à de uma pessoa com visão normal. Eles também são capazes de identificar mais matizes de violeta do que as pessoas com visão normal. A maioria dos daltónicos não sabe que possui esta anomalia

A percepção das cores varia muito de uma pessoa com daltonismo para outra. O pintor Vincent van Gogh sofria de daltonismo. A incidência de daltonismo é maior entre os descendentes de Europeus, já que é passada hereditariamente. Os daltónicos vêem, em média, entre 500 a 800 cores. Normalmente as cores prediletas de quem tem esta alteração genética são o azul ou roxo, por serem cores vivas. Para os daltónicos o arco-íris não possui 7 cores.
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