Clase XIII

Flujos y relaciones entre flujos 
en la producción de enunciados. 
Sobre Faye. 
4 de junio de 1973



Marcelo Stein de Lima Sousa

DALIC/UTFPR

Outubro de 2022








Apresentação sobre capítulo do 
livro Derrames, de Gilles Deleuze.
Grupo Trans, Unicamp.
Online.

 13  de Outubro de 2022








Geer van velde, composition, 1951


 

1 Resumo do Ano

3

4 o



1 resumo do ano



PSICANÁLISE E criação 

de ENUNCIADOS


Psicanálise impede a criação de enunciados

vs.

Quais as condições para produção de enunciados

próprios, sejam individuais ou em grupo


Não existe surpresa

Psicanálise considera o inconsciente como 
algo atemporal, como algo sempre presente, e como 
algo passível de ser reduzido através de uma 
máquina de significados
vs.
Nós consideramos o inconsciente como algo que 
não está feito, que vai se produzir através de uma 
máquina de experimentação
  
 


tentamos uma espécie de crítica a édipo


'Vocês não entendem nada de Édipo!'

'Como funciona? Édipo é o acesso à ... !'

'Articulação obscena, chupando e mordiscando'

'Quero sair com um grupo hippie!'




produção do inconsciente


Exemplos da psicanálise

Articulação obscena >>> desprezo insuportável

Grupo hippie >>> impotência!

Boca de mãe >>>  nauseado!



Provocar ou ouvir enunciados, 
permitir a enunciação, seja por indivíduos 
ou por grupos, significa produzir o inconsciente
Você não tem o inconsciente, o inconsciente 
não está lá, não está na sua primeira 
infância. O inconsciente é algo que se 
produz, e que só pode ser produzido 
em lugares, circunstâncias e 
acontecimentos não repressivos.


Um dos aspectos da repressão - e é por 
isso que a psicanálise participa dela 
em sentido estrito - é justamente essa 
fratura do sujeito em sujeito do enunciado
sujeito da enunciação, que será precisamente 
a fratura da castração. Ao contrário, 
a condição de produção do inconsciente 
implica lugares onde o recalque 
não mais se exerce sob essa forma 
de fratura do sujeito.

os coletivos




novas maneiras de compor o mundo.


(combinações de humanos & não humanos)

(pense na 'simbiose' humanos-smartphones)

outros coletivos

- Latour: redefinir o que são os coletivos
- repovoar o mundo
- rastrear suas trajetórias

- em comunicação, podemos pensar em:
brands (que colocam no mundo um
grande número de não humanos)
 e em novos tipos de organizações (que
implicam em multiplicidade de associações)

as tecnologias




novas maneiras de capturar dados.


(sensores, interfaces, 'trocas', ...)

escola de montreal

- Constituição Comunicativa das Organizações (CCO)

- três questões:
(1) transporte da organização no tempo e no espaço;
(2) representação das organizações; e
(3) materialidade e práticas incorporadas

escola de montreal


papel da comunicação:
(1) materialização da organização (torná-la 'presente');
(2) distribuição dos atores no tempo e no espaço;
(3) criação de coerência nos lugares e em determinados momentos

- François Cooren: ventriloquismo
(quem fala, com qual autoridade, e a que distância?)

Estamos nos afastando de modelos baseados na cognição humana para governar a comunicação e o controle, como ocorria no inicio da cibernética e da computação, em direção a um controle por algoritmos, descentralizado, não humano.

Sandra Robinson

exemplo


- 'crise' da habitação nos EUA em 2008
- 14 milhões de pessoas perderam suas casas
- agentes financeiros utilizaram casas financiadas para lastrear seguros que permitiram especulação nos mercados...

nos últimos trinta anos, estamos delegando aos processos computacionais as tarefas de catalogar, classificar, e hierarquizar as pessoas, lugares, ações, objetos e idéias, ... dando lugar a uma 'cultura de algoritmos'...

Ted Striphas

algoritmos

- estão por todo lado
- praticamente não existe atividade humana que não dependa de algoritmos para classificar, organizar, ...

- exemplo recente: cybervetting (captura de dados para estabelecer o veto ou não a uma contratação de pessoa ou empresa)
- exemplo mais antigo: Facebook escolhe o que apresentar ao usuário, selecionando de acordo com os 'interesses de cada um'

atualmente, temos uma invasão de plataformas, que estão oferecendo Serviços a todos e, com isso, coletando dados que são negociados com outras empresas.

(tema para o meu grupo de estudos)

exemplos


- Google e anunciantes
- Facebook e anunciantes
- área financeira
(Lazzarato: 'homem individado')
- área medicina e previdência
(daí a 'importância' da reforma...)
- área de educação
(daí a 'urgência' da reforma do ensino médio...)

algumas referências


Gilles Deleuze e a 'sociedade do controle'
Gilbert Simondon e a 'modulação'
David Savat e a 'interface como modulação'
Bruno Latour e os 'modos de existência'
Benjamim Bratton e a 'pilha' (modelo para plataformas)
Nick Srnicek e o 'capitalismo de plataforma'




obrigado!


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