Há um aumento na incidência e prevalência de pacientes com DRC em países industrializados ocidentais
Tanto doenças cérebro vasculares quanto complicações diretas do acúmulo de escórias nitrogenadas
ENCEFALOPATIA
URÊMICA
IRC severa ou rápido aumento das toxinas urêmicas
podem levar à uma encefalopatia tóxico-metabólica
série de desordens mentais e motoras que variam desde alteração sutil do humor a paralisia e convulsão
Antes da diálise, a encefalopatia urêmica era quase que invariavelmente fatal
ENCEFALOPATIA URÊMICA
aguda x crônica
IRC geralmente se dá de forma insidiosa e é usualmente sutil
familiares reconhecem sintomas inespecíficos como déficits cognitivos/concentração bem como mudanças do comportamento e humor
IRA
a severidade do acometimento é diretamente relacionada com a gravidade do acúmulo de toxinas urêmicas
ENCEFALOPATIA URÊMICA
aguda x crônica
Pode haver DHE concomitante
Pacientes jovens são geralmente menos sintomáticos que pacientes com
doenças graves concomitantes ou eventos
neurológicos prévios
Mais de 20% dos pacientes em UTI com IRA são afetados por encefalopatia urêmica
Alterações Cefalopatia Urêmica
mentais e motoras
consciência e desordens
ENCEFALOPATIA URÊMICA
Diagnóstico
Feito clinicamente e confirmado por alterações laboratoriais
a ser adotada
ENCEFALOPATIA URÊMICA
Diagnóstico
O nível de uréia e creatinina pode ser relativamente baixo a despeito do comprometimento renal em condições:
ENCEFALOPATIA URÊMICA
Diagnóstico
Achados
Referência : https://radiopaedia.org/cases/posterior-reversible-encephalopathy-syndrome-pres?lang=us
Achados
Referência : Uremic PRES, ANJR 2010
EEG é útil para o diagnóstico difrencial
na IRA após 48h
o EEG demonstra ondas lentas e baixa voltagem regiões frontais
podem apresentar ritmo delta e teta, bem como ondas trifásicas
o EEG pode normalizar com terapia dialítica
LCR é útil para excluir outras patologias
LEMBRAR DA Correção da anemia
Diálise peritonial não PARECE não ter esse problema
Formas leves se apresentam com cefaléia e caimbras ==> tem associação com alto volume de ultra filtrado
Em casos graves, pode haver aumento da PA, confusão, convulsões e coma
A HD deve ser cessada imediatamente
Para a prevenção, deve-se atentar para a correção lenta e criteriosa dos níveis de uréia, especialmente na primeira HD
ENCEFALOPATIA DE WERNICKE
Referência : https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1005384
a rápida instalação da HIC leva convulsão e coma
Mesmo em pacientes tratados, a mortalidade gira em torno de 40% em 30 dias
Estudos demonstram que não há diferença estatística entre a diálise peritonial e a hemodiálise
COMPROMETIMENTO COGNITIVO
EM PACIENTES EM DIÁLISE
CRÔNICA
Mais comum em avançada falência renal: estudos apontam prevalência de 60-100%
A PNP afeta tanto nervos sensório quanto motores,
sendo indicação de terapia de substituição renal
Multifatorial, especialmente em DM
O desenvolvimento de de PNP durante a terapia de susbstitução renal é critério para reavaliação desta
É tipicamente comprimento-dependente e simétrica, abrindo o quadro com MMII afetados
Há queixa de formigamento, queimação e dor ==> seguidos por queixas motoras
relatam hipoestesia em meia, com piora do quadro na exposição ao frio
A evidência de PNP urêmica é indicação formal para
iniciar terapia de susbstituição renal (TSR)
Via de regra: HD e diálise peritonial são igualmente eficazes
alguns pacientes melhorarão muito lentamente ou mesmo não haverá melhora
O transplante renal aparenta ser a melhor terapêutica
Dor neuropática pode melhorar com drogas
Acompanhamento fisioterápico pode ser benéfico
SÍNDROMES DAS PERNAS INQUIETAS
Problema comum nos pacientes em estágio final de DRC
a percentagem de RLS em diálise é de 21,5-30%
Parece ter íntima relação com a PNP
A ocorrência se dá de forma inversamente proporcional à TF
Paciente em diálise peritonial são mais freqüentemente afetados
O sintomas inicialmente aparecem à noite, antes de dormir
também podem aparecer durante períodos de repouso ao longo do dia, incluindo durante diálise
SÍNDROMES DAS
PERNAS INQUIETAS
RLS é associada com distúrbios do sono e leva a sonolência diurna
Deficiência do ferro e anemia são associadas com o aumento da incidência de RLS
L-dopa e agonistas dopaminérgicos podem ser utilizados
Gabapentina também se mostrou eficaz: dose inicial de 300-400mg, seguido de manutenção com 200-300mg, 3x por semana após diálise
Opióides e clonidina também são outras opções para pacientes refratários
MONONEUROPATIAS
MONONEUROPATIAS
Síndrome do Túnel do Carpo (STC) ocorre mais principalmente no membro usado para acesso vascular além disso,
a injúria nervosa pode se dar na implantação do shunt, com compressão por hematoma ou extravasamento bem como um aumento da pressão venosa levando a compressão e dano
podendo ocorrer no membro contralateral ou em pacientes em diálise peritonial
MONONEUROPATIAS
Déficits de nervos cranianos são raramente
observados no avanço da falência
pode haver baixa auditiva ou distúrbios de equilíbrio, porém são mais comumente associados à drogas que a uremia
Altas doses de diuréticos de alça podem desencadear aguda e reversível perda auditiva
Disautonomia
disautonomia
sintomas induzidos por drogas
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