(ELA)
Fisioterapia / Imunologia
Beatriz Mesquita
Brena Costa
Rachel Rocha
Fisioterapia / Imunologia
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa, que acarreta paralisia motora progressiva, irreversível, de maneira limitante.
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Se dá através da morte progressiva dos dois Neuronios Motores.
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Disfunção do Neurônio Motor Superior
Disfunção do Neurônio Motor Inferior
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ELA é considerada uma doença de incidência rara, existe cerca de 1 caso para 100.000 pessoas/ano.
90% dos casos de ELA é esporádica , e só 10% hereditária.
As pessoas mais afetadas pelas doenças são do sexo masculino, e brancas.
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A causa para a Esclerose Lateral Amiotrófica não é totalmente esclarecida.
A sua expressão clínica estaria relacionada com a exposição deste indivíduo, marcado geneticamente, a algum fator, ou fatores, que funcionariam como gatilho para o desencadeamento do processo de degeneração do motoneurônio.
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Até o presente, não há nenhum exame que seja um marcador definitivo de ELA.
Leva cerca de um ano um para o diagnóstico da doença ser finalizado.
Muitos pacientes só são diagnosticados em estágios avançados da doença.
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O diagnóstico é baseado em aspectos clínicos, tendo o eletroneuromiograma como exame fundamental para a caracterização do diagnóstico.
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Fraqueza muscular.
Perda dos movimentos de forma progressiva.
Geralmente, a ELA começa pelos membros superiores; eventualmente, pelos membros inferiores, e em um dos lados do corpo.
Fádiga Muscular.
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O tratamento é multidisciplinar sob a supervisão de um médico e requer acompanhamento de fonoaudiólogos, fisioterapeutas e nutricionistas.
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Como tratamento neuroprotetor recomenda-se o uso de:
Com o intuito de aumentar a força muscular :
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Reabilitação física na Esclerose Lateral
Amiotrófica
Data de Publicação : 17/01/2009
Revista NeuroCiências
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença do sistema nervoso de caráter degenerativo,progressivo e incapacitante, caracterizada pela lesão dos neurônios motores no córtex, tronco cerebral emedula espinhal, levando a amiotrofia, fasciculações e espasticidade.
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Pacientes com ELA apresentam respostas variadas ao treinamento físico, sendo essas dependentes do grau e da média de progressão da fraqueza e fadiga, além do nível de condicionamento físico. Tais atividades devem ser encaradas como uma maneira de melhorar a qualidade de vida destes, e não como a prática de extenuantes.
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Atentar aos profissionais de saúde engajados com a reabilitação física, sobre os riscos existentes no tratamento de pacientes com ELA no que diz respeito ao uso excessivo ou a atrofia por desuso.
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Trata-se de uma Revisão de Literatura baseada no que foi publicado a respeito do assunto nos últimos 50 anos, com análise descritiva. Foram pesquisados Livros e Artigos científicos (indexados) de neurologia, fisioterapia e reabilitação que abordam o tema e/ou fornecem subsídios para a elaboração deste trabalho. Os artigos científicos foram obtidos a partir de pesquisa nas bases de dados LILACS, MEDLINE, PUBMED SciELO no período de 1958 a 2006 com os seguintes descritores: Esclerose Amiotrófica Lateral, Doenças Neuromusculares, Fadiga,Fraqueza Muscular, Fisioterapia Reabilitação.
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O tratamento da ELA visa a prevenção da fadiga e dos danos pelo uso excessivo, além de otimizar a independência e a capacidade funcional, através de exercícios moderados, alongamentos, equipamentos de assistência e fisioterapia respiratória.
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Para evitar a perda funcional mais rápida doque o esperado, pela história natural da doença, tanto o paciente quanto o terapeuta devem balancear delicadamente o nível de atividades entre os extremos do exercício inadequado e do excessivo. Dois fatores principais devem ser considerados ao planejar
e implementar uma atividade ou um exercício para pacientes com ELA prevenção da atrofia por desuso
e prevenção dos danos por uso excessivo.
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A fraqueza por desuso diminui a força e a resistência muscular. A atrofia por desuso em combinação com a fraqueza patológica e a espasticidade de grupos musculares específicos contribuem para os movimentos pouco coordenados e menos eficientes, que requerem mais gastos de energia, contribuindo para o nível da perda funcional e da incapacidade do paciente.
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Já no que diz respeito aos danos por uso excessivo a consideração mais crítica na elaboração de um programa de intervenção é “não causar danos”.
A evidência de que a atividade muscular ou a sobrecarga de exercícios pode levar à perda de força muscular foi relatada desde a epidemia de poliomielite nos anos de 1940 e 1950.
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O fisioterapeuta deve monitorar cuidadosamente o programa de exercícios ou atividades do paciente, para assegurar que qualquer diminuição na força esteja mais relacionada com a progressão da doença do que com a sobrecarga excessiva de músculos enfraquecidos.
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A identificação dos estágios da doença pode auxiliar o fisioterapeuta a determinar uma intervenção específica. Tais profissionais devem ter conhecimento necessário para enquadrar o paciente no estágio correto.
Infelizmente não existem relatos que apontem ganhos funcionais com esses indivíduos, logicamente por apresentarem uma doença de caráter progressivo e degenerativo.
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Artigo simples. Que tem como intuíto esclarecer e conscientizar, sobre a função de um fisioterapeuta entre uma equipe multidisciplinar, no tratamento de pacientes com ELA. Salientando os cuidados necessários para um tratamento satisfatório, afim de proporcionar uma boa qualidade de vida ao mesmo.