Objetivos
Calcular o trabalho realizado em uma única partícula.
Aplicar o teorema trabalho-energia cinética quando a força é variável.
Potência de uma força.
Força elástica (variável).
Enunciar o teorema trabalho-energia cinética.
Conceituar o trabalho mecânico como um processo de transferência de energia.
O trabalho como o produto de dois vetores.
O trabalho das forças aplicadas sobre um bloco em um plano inclinado.
Referência: Tipler & Mosca. Capítulo 6
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Sistemas isolados e fechados
A partir dessa aula vamos estudar os princípios de conservação
Momento linear (sistemas isolados);
Energia (sistemas fechados).
Todas as trocas de momento ocorrem dentro do sistema isolado.
Todas as transformações e conversões de energia ocorrem dentro do sistema fechado.
O conceito de força é útil para lidar com problemas onde há uma interação entre o sistema e a vizinhança. Em consequência, \(\Delta \vec p_{sis} \neq 0 e \Delta E_{sis} \neq 0\).
Vamos permanecer utilizando os conceitos de força que você precisa aprender!
Energia cinética
No Sistema Internacional, a unidade da energia é o joule (J). Sendo 1 J = 1 N.m:
Se uma partícula apenas se move de um ponto para o outro, podemos considerar apenas sua energia cinética.
Uma energia associada ao movimento que leva em conta a massa inercial, e claro a velocidade.
Uma grandeza extensiva. Isto é, não pode ser criada ou destruída, mas que pode ser alterada pelos processos de entrada e saída de energia do sistema.
Uma partícula livre em movimento tem somente energia cinética!
Energia cinética
A energia cinética tem algumas características:
Está associada a um único objeto de inércia \(m\).
É sempre positiva. É um escalar.
Está associada ao movimento.
Não depende da direção e sentido do movimento.
Se \(m_1=m_2=m_3\) e \(v_1=v_2=v_3\):
A energia e momento linear de uma única partícula.
Para baixas velocidades e em um processo onde a integridade da partícula não muda, sua energia é apenas cinética.
Uma partícula livre possui somente energia cinética e momento linear (ambos constantes).
Quando \(\Delta K =0\) e \(\Delta \vec p = \vec 0\) a partícula é livre. Só existe ela!
Não há variação da energia cinética e momento linear para uma partícula livre.
Energia cinética
Em um processo a variação da energia cinética e a variação do momento são:
Se \(\Delta K > 0\) e \(\Delta p > 0\): A rapidez aumenta.
Como \(\Delta K \neq 0\) e \(\Delta \vec p \neq 0\), a partícula não é livre. Ela não está só.
O que alterou a energia cinética e o momento linear da partícula?
A energia e momento linear de um sistema de partículas únicas.
Se \(\Delta K < 0\) e \(\Delta p < 0\): A rapidez diminui.
Provavelmente alguma outra coisa que fez a partícula variar sua energia cinética e momento linear. Alguma interação fez isso!
Energia cinética
Somente as forças externas podem alterar a energia do sistema.
Cinética. Uma força provoca uma alteração do movimento (aceleração).
Interna. Uma força provoca uma alteração do estado físico (deformação).
Trabalho
A força externa alterou a energia cinética.
A força externa alterou o estado físico.
Trabalho
Trabalho leva à variação na energia de um sistema devido a forças externas.
Para descrever essas variações na energia e estado físico, existe o conceito de trabalho:
Portanto, no Sistema Internacional, a unidade de trabalho é o joule (J).
Deformação
Aceleração
Vamos representar o trabalho pela letra:
Trabalho
O trabalho equivale a uma transferência de energia de um sistema para o ambiente ou do ambiente para o sistema.
Somente uma interação entre um objeto dentro do sistema (lambreta+piloto ou mola) e um objeto fora dele (amigo ou mão) - uma interação externa - pode transferir energia através dos limites do sistema.
Vizinhança
Sistema
Só há trabalho se o ponto de aplicação da força se deslocar!
Vizinhança
Sistema
Fonte: www.pixbay.com
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Deformação
Aceleração
Exemplo 1
1) Imagine empurrar contra uma parede de tijolos, como mostra a figura.
(a) Considerando a parede como o sistema, a força que você exerce sobre ela é interna ou externa? (b) A força que você exerce na parede faz trabalho na parede?
Ponto de aplicação da força
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O ponto de aplicação da força não se move. O trabalho é nulo!
Exemplo 2
1) Para qual das seguintes forças o deslocamento de força é zero:
(a) a força exercida por uma mão que comprime uma mola.
(b) a força exercida pela Terra em uma bola lançada para cima.
(c) a força exercida pela terra sobre você no instante em que você pula para cima.
(d) a força exercida pelo piso de um elevador sobre você enquanto o elevador se move para
baixo a velocidade constante.
Trabalho
As forças externas exercidas em um sistema nem sempre realizam trabalho no sistema.
Para que uma força faça trabalho, o ponto de aplicação da força deve sofrer um deslocamento.
Trabalho não nulo \(W \neq 0\)
Trabalho nulo \(W = 0\)
Fonte: www.pixbay.com
Deformação
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Aceleração
Trabalho
Uma força externa exercida no sistema pode aumentar ou diminuir a energia do sistema.
O carro aumenta a velocidade.
O carro diminui a velocidade.
A força externa é paralela ao deslocamento da força.
A força externa é antiparalela ao deslocamento da força
O trabalho é positivo. A energia associada ao movimento aumenta.
O trabalho é negativo. A energia associada ao movimento diminuiu.
Fonte: www.pixbay.com
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Trabalho
O trabalho realizado por uma força em um sistema é positivo quando a força e o deslocamento da força apontam na mesma direção e sentido.
O trabalho realizado por uma força em um sistema é negativo quando a força e o deslocamento da força apontam na mesma direção e sentidos opostos.
A energia associada ao movimento aumenta.
A energia associada ao movimento diminui.
Diagramas de energia
A energia cinética pode variar em situações que envolvam trabalho.
Os diagramas de energia são uma representação gráfica da conservação de energia: mostram que a energia de um sistema pode variar apenas devido à transferência de energia para dentro ou para fora do sistema.
Na mecânica essa transferência de energia para dentro ou para fora do sistema é possível devido ao trabalho mecânico.
É crucial definir o sistema e a vizinhança para a determinação do trabalho e o deslocamento da força.
Diagramas de energia
O trabalho positivo aumenta a energia do sistema.
Trabalho positivo significa que a força externa e o deslocamento da força têm a mesma direção e sentido.
Energia inicial
Trabalho
Energia final
Sistema é o carrinho.
A energia do sistema aumentou.
Fonte: www.pixbay.com
Diagramas de energia
O trabalho negativo diminui a energia do sistema.
Energia inicial
Trabalho
Energia final
Trabalho negativo significa que a força externa e o deslocamento da força têm a mesma direção e sentidos opostos.
Sistema é o carrinho.
A energia do sistema diminuiu.
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Trabalho realizado em uma partícula
Uma força constante dá à partícula uma aceleração constante dada pela equação do movimento:
Integrando essa equação, obtemos uma expressão para a variação da energia cinética da partícula e o trabalho externo sobre ela.
Segunda lei de Newton
Teorema trabalho-energia cinética
Trabalho realizado em uma partícula
Encontramos o resultado:
Para o movimento em uma dimensão, o trabalho realizado por uma força constante exercida sobre uma partícula é igual ao produto dos componentes x da força pelo deslocamento da força.
Foi possível definir a energia cinética:
Esse é o Teorema Trabalho-Energia Cinética:
E verificar que o trabalho da força externa é igual à variação da energia cinética da partícula.
Trabalho realizado em uma partícula
Uma força constante dá à partícula uma aceleração constante dada pela equação do movimento:
Integrando essa equação, obtemos a cinemática que em uma dimensão fornece:
Trabalho realizado em uma partícula
Uma partícula não tem estrutura interna e não pode sofrer deformação (\(\Delta E_{int} = 0\)). Somente a energia cinética de uma partícula pode mudar. Então:
a variação da energia total é igual à variação da energia cinética da partícula.
A variação da energia cinética da partícula:
O teorema trabalho e energia cinética
A partir do Teorema Trabalho-Energia Cinética:
Se \(F_{R}\) e \(\Delta x_F\) são tais que o produto \(F_{R} \Delta x_{F}\) é negativo. A energia cinética diminui e sua variação é negativa.
Fonte: www.pixbay.com
Se \(F_{R}\) e \(\Delta x_F\) são ambos positivos ou ambos negativos, o produto \(F_{R} \Delta x_{F}\) é positivo. A energia cinética aumenta e sua variação é positiva.
Fonte: www.pixbay.com
2) Você joga uma bola diretamente no ar.
Qual das seguintes forças realiza trabalho na bola enquanto você a joga?
Considere o intervalo desde o instante em que a bola está em repouso na sua mão até o instante em que deixa a mão na velocidade v.
Considere as forças sobre a bola antes e depois de sair da sua mão.
(a) A força da gravidade exercida pela Terra sobre a bola.
(b) A força de contato exercida por sua mão na bola.
Exemplo 3
Forças variáveis
Se as forças não são constantes ou se não podemos determinar o deslocamento da força, os resultados obtidos não se aplicam.
A força elástica varia com a compressão ou alongamento do comprimento de um mola.
Para forças variáveis (elásticas) precisamos usar o cálculo diferencial/integral para determinar o trabalho da força elástica.
Forças variáveis
Para forças variáveis o truque é aplicar o resultado da força constante sobre um deslocamento de força pequeno o suficiente para tornar a força aproximadamente constante sobre esse deslocamento.
Aplicamos a equação do trabalho e somamos para todos os \(n\) retângulos sob a curva:
Área do retângulo \(\equiv\) trabalho feito durante o passo \(n\): \(F_x(x_n)\delta x_F\)
Área sob a curva \(\equiv\) trabalho realizado
Se permitirmos que o \(\delta x_F\) se aproxime de zero (e o número de pequenos deslocamentos se aproximam do infinito \(n\rightarrow \infty\)),
Uma força elástica tem a forma
O trabalho da força elástica é:
Aplicando o teorema trabalho-energia cinética:
Vemos que é possível alterar a energia cinética do sistema por meio do trabalho da força elástica.
Forças variáveis
Um artista de acrobacia cai do telhado de um prédio de dois andares em um colchão no chão.
O colchão se comprime, levando o artista ao repouso sem que ele se machuque.
O trabalho realizado pelo colchão no acrobata é:
positivo, negativo ou zero?
O trabalho realizado pelo artista no colchão é:
positivo, negativo ou zero?
(a) Negativo - Positivo
(b) Positivo - Negativo
(c) Positivo - Positivo
(d) Negativo - Negativo
Exemplo 4
O trabalho é um escalar, mas força e deslocamento são vetores (por quê?).
Em 1 dimensão para uma força constante:
e pode ser positivo ou negativo.
E se o deslocamento e a força não apontam na mesma direção?
O trabalho como o produto de dois vetores.
O trabalho para uma força constante é calculado a partir do produto escalar entre os vetores força e o vetor deslocamento da força:
e pode ser nulo, positivo ou negativo.
O trabalho como o produto de dois vetores.
Fonte: https://www.compadre.org
Fonte: Tipler & Mosca
Para uma força resultante e constante
O trabalho realizado pela força é
Somente o componente da força na direção do deslocamento contribui para o trabalho resultante.
O trabalho como o produto de dois vetores.
Esse é o papel do produto escalar.
Considere um bloco deslizando sobre um trilho de ar inclinado (atrito é desprezível).
Aplicando: 1) a independência dos movimento de Galileu; 2) o princípio de superposição; 3) A segunda lei de Newton:
A força gravitacional pode ser decomposta em duas componentes no referencial adotado.
Essa é nossa equação de movimento. A partir dela sabemos contar toda a história do bloco!
O trabalho como o produto de dois vetores.
O plano inclinado
O bloco desce acelerado ao longo do eixo x com uma aceleração constante:
O bloco desce acelerado ao longo do eixo x com uma aceleração constante:
O deslocamento ao longo da inclinação é:
Para um movimento com aceleração constante, o deslocamento é:
Supondo que o bloco partiu do repouso \(v_{x,i}=0\) no tempo inicial \(t_i = 0\) e com aceleração constante:
O trabalho como o produto de dois vetores.
então:
O plano inclinado
O bloco desce acelerado ao longo do eixo x com uma aceleração constante:
O bloco desce acelerado ao longo do eixo x com uma aceleração constante:
o tempo de queda é:
A energia cinética inicial do bloco é nula: \(K_i = 0\), pois parte do repouso. A energia cinética final é:
Sabemos que:
O trabalho como o produto de dois vetores.
O plano inclinado
As componentes da força de contato (\(N\)) e força peso (\(P_y\)) são perpendiculares ao deslocamento da força. Assim, não realizam trabalho.
e
O trabalho realizado no bloco ao longo da inclinação realizado pelo componente da força da gravidade ao longo do deslocamento é:
Isso faz sentido, porque é o componente x da força da gravidade que causa o deslocamento do bloco e faz todo o trabalho nele. As forças na direção y não causam deslocamento e, portanto, não realizam trabalho sobre o bloco.
O trabalho como o produto de dois vetores.
O plano inclinado
O trabalho pode ser definido a partir de um produto escalar entre dois vetores: \(\vec A\cdot\vec B = AB\text{ cos }\phi\)
O trabalho realizado pela força peso é:
Nesse exemplo, \(\phi = \pi/2-\theta\). Então, \(\text{cos}(\pi/2-\theta) = \text{sen }\theta\). O trabalho da força da gravidade é:
pois
O problema se resumiu ao produto usual da força peso (mg) pelo deslocamento na vertical (h)!
O trabalho como o produto de dois vetores.
O plano inclinado
O trabalho como o produto de dois vetores.
As superfícies inclinadas podem ser aproximadas por uma série de superfícies inclinadas.
O trabalho resultante somente contabiliza o trabalho da força peso (vertical) ao longo dos deslocamentos de queda (vertical).
O trabalho da força peso para deslocamentos na horizontal é nulo, pois.
Para obter uma melhor aproximação, podemos dividir a superfície em mais superfícies inclinadas menores, mas cada vez que vemos que o trabalho total realizado no bloco é igual a mgh.
O plano inclinado
O trabalho realizado pelas seguintes forças consideradas é nulo.
(a) a força exercida por uma mão que comprime uma mola;
(b) a força exercida pela Terra em uma bola lançada para cima;
(c) a força exercida pelo solo sobre você no instante em que você pula para cima;
(d) a força exercido pelo piso de um elevador em você, à medida que o elevador se move para baixo a uma velocidade constante.
Exemplo 5
3) Uma bola é lançada verticalmente para cima e há duas situações:
(a) À medida que avança, diminui a velocidade sob a influência da gravidade.
(b) Após atingir sua posição mais alta, a bola se move para baixo, ganhando velocidade.
Qual opção é correta?
1) Em (a) o trabalho realizado pela força gravitacional exercida na bola durante esse movimento é negativo. Em (b) o trabalho realizado pela força gravitacional exercida na bola durante esse movimento é positivo.
2) Em (a) o trabalho realizado pela força gravitacional exercida na bola durante esse movimento é positivo. Em (b) o trabalho realizado pela força gravitacional exercida na bola durante esse movimento é negativo.
3) Em (a) e (b) o trabalho realizado pela força gravitacional exercida na bola durante esses movimentos são negativos.
4) Em (a) e (b) o trabalho realizado pela força gravitacional exercida na bola durante esses movimentos são positivos.
Exemplo 6
O trabalho pode ser definido a partir de um produto escalar entre dois vetores: \(\vec A\cdot\vec B = AB\text{ cos }\phi\)
O trabalho como o produto de dois vetores.
Força centrípeta
Aplicando o teorema trabalho-energia cinética:
A força centrípeta não realiza trabalho; logo, não varia a magnitude da velocidade tangencial.
Potência
A taxa na qual a energia é transferida ou convertida é chamada de potência.
Se a energia de um sistema variar em uma quantidade \(\Delta E\) durante um intervalo de tempo \(\Delta t\), a potência média é definida como:
A unidade SI de potência é o watt (W), que é igual a 1 J de energia por segundo: 1 W = 1 J/s.
A potência instantânea é:
que fornece a taxa na qual a energia de um sistema varia.
Potência
Considere uma situação em que a energia de um sistema é alterada por uma força externa constante
A partir do trabalho de uma força constante:
A potência média é:
ou, com a definição de velocidade média,
onde \(v_{m}\) é o componente x da velocidade média do ponto de aplicação da força (e como o objeto é rígido, também é o componente x da velocidade média do objeto).
A potência como um produto de dois vetores
De forma geral, o trabalho é o produto escalar de dois vetores:
A potência (W) é a energia por unidade de tempo (J/s). Então:
Somente a componente da força na direção da velocidade contribui para a potência.
O teorema trabalho-energia cinética
O teorema trabalho e energia cinética é obtido a partir da definição do trabalho de uma força.
Na forma diferencial (local):
O trabalho infinitesimal é igual à energia cinética infinitesimal.
O teorema trabalho-energia cinética
O teorema trabalho e energia cinética é obtido a partir da definição do trabalho de uma força.
Na forma integral (global):
O trabalho é numericamente igual à integral de linha
O trabalho de um ponto A para um ponto B é igual à variação da energia cinética entre A e B.
Exercício 1 (A9.P12-08)
Uma partícula, de massa m, está inicialmente posicionada no eixo x positivo, em \(x = x_i\), e sujeita a uma força repulsiva \(F_x\), exercida pela partícula b. A posição da partícula b está fixa, na origem. A força \(F_x\) é inversamente proporcional ao quadrado da distância x entre as partículas. Isto é, \(F_x= A/x^2\), onde \(A\) é uma constante positiva. A partícula a é largada do repouso e fica livre para se mover sob a influência da força. Encontre uma expressão para o trabalho realizado pela força sobre a partícula, como função de x. Encontre a energia cinética e a rapidez de a no limite em que x tende a infinito.
Exercício 2 (A9.P12-09)
Uma partícula de 3,0 kg, que se move ao longo do eixo x, tem uma velocidade de 2,0 m/s quando passa pela origem. Ela está sujeita a uma força única, Fx, que varia com a posição como mostrada na Figura.
(a) Qual é a energia cinética da partícula quando ela passa pela origem?
(b) Qual é o trabalho realizado pela força, enquanto a partícula se move de x = 0,0 m até x = 4,0 m?
(c) Qual é a rapidez da partícula quando ela está em x = 4,0 m?
Exercício 3 (A9.P12-10)
Uma caixa de 7,5 kg está sendo levantada por uma corda leve que passa por uma única polia, leve e sem atrito, que está presa ao teto.
(a) Se a caixa está sendo levantada com uma rapidez constante de 2,0 m/s, qual é a potência desenvolvida pela pessoa que puxa a corda?
(b) Se a caixa é levantada, com uma aceleração constante, a partir do repouso no chão, até a uma altura de 1,5 m acima do chão, em 0,42 s, qual é a potência média desenvolvida pela pessoa que puxa a corda?
Exercício 4 (A9.P12-11)
Um canhão colocado na beirada de um penhasco de altura H, dispara uma bala diretamente para cima, com uma rapidez inicial \(v_0\). A bala se eleva, cai de volta (errando o canhão por uma pequena margem) e chega ao pé do penhasco.
Desconsiderando a resistência do ar, calcule a velocidade \(v\) como função do tempo e mostre explicitamente que a integral temporal de \(F_{res}v\) , enquanto a bala está em vôo, é igual à variação da energia cinética da bala no mesmo tempo.
Exercício 5 (A10.P2-05)
Uma partícula de 2,0 kg sofre um deslocamento Durante esse deslocamento de
Durante esse deslocamento, uma força constante
atua sobre a partícula.
(a) Determine o trabalho realizado por essa força para esse deslocamento.
(b) Determine a componente da força na direção desse deslocamento.
Exercício 6 (A10.P2-06)
Determine a potência desenvolvida por uma força F que atua sobre uma partícula que se move com velocidade v, onde
(a)
(b)
Exercício 7 (A10.P2-07)
Uma partícula de massa m se move ao longo do eixo x. Sua posição varia no tempo de acordo com
\(x = 2t^3 + 4t^2\),
onde x está em metros e t está em segundos.
Determine:
(a) a velocidade e a aceleração da partícula como funções de t,
(b) a potência fornecida à partícula em função de t e
(c) o trabalho realizado pela força resultante entre t = 0 e t = t1.
Exercício 8 (A10.P2-09)
Uma caixa de massa M está em repouso na base de um plano inclinado sem atrito. A caixa está presa a um fio que a puxa com uma tensão constante T.
(a) Determine o trabalho realizado pela tensão T, enquanto a caixa é puxada por uma distância x ao longo do plano.
(b) Determine a rapidez da caixa como função de x.
(c) Determine a potência desenvolvida pela tensão do fio como função de x.
Exercício 9 (A10.P2-11)
Um bloco de 6,0 kg escorrega 1,5 m abaixo sobre um plano inclinado sem atrito que forma um ângulo de 60° com a horizontal.
(a) Desenhe o diagrama de corpo livre para o bloco e encontre o trabalho realizado por cada força, enquanto o bloco escorrega 1,5 m (medidos ao longo do plano inclinado).
(b) Qual é o trabalho total realizado sobre o bloco?
(c) Qual é a rapidez do bloco após ter escorregado 1,5 m, se ele parte do repouso?
Exercício 10 (Engenharia)
Por um curto período de tempo, o guindaste na figura levanta a viga de 2,50 Mg com uma força de F = (28 + 3y) kN. Determine a rapidez da viga quando ela subiu y = 3 m. Além disso, quanto tempo leva para atingir essa altura a partir do repouso?
Exercício 11 (Engenharia)
A plataforma P, mostrada na figura, tem massa insignificante e é amarrada para que os cabos de 0.4 m de comprimento mantenham uma mola de 1 metro de comprimento comprimida de 0,6 m quando não há nada na plataforma. Se um bloco de 2 kg for colocado na plataforma e liberado do repouso depois que a plataforma for empurrada para baixo 0,1 m , determine a altura máxima h o bloco subir no ar, medida a partir do solo.
Exercício 12 (Engenharia)
O menino de 40 kg na figura desliza pelo escorregador de água suave. Se ele começar do repouso em A, determine sua velocidade quando atingir B e a reação normal que o escorregador exerce sobre o menino nesta posição.