Independência

Trabalho De História

GRUPO : William, Emilly, Carlos, Jenniffer, Sergio.

Independência é a qualidade ou a condição de ser independente (ser autónomo e não depender dos outros). O conceito tende a estar associado à liberdade.

 É a desassociação de um ser em relação a outro, do qual dependia ou era por ele dominado. É o estado de quem ou do que tem liberdade ou autonomia.

CONCEITO :

A noção de independência permite fazer referência a qualquer Estado que não dependa nem seja tributário de outro.

 

Surgiu como conceito político na sequência da Declaração da Independência dos Estados Unidos que foi apresentada em 1776.

 

A partir de então, muitos outros países começaram a responder ao colonialismo europeu com as suas próprias declarações de independência, que costumavam ser o fruto de processos complexos.

Antes de alcançar a independência, as colónias deviam travar guerras ou levar a cabo revoluções.

 

Só então, por acção da força, os colonizadores acabavam por ceder o poder dos seus domínios.

A independência política estendeu-se à maioria dos países do mundo, ficando poucos territórios em conflito.

Contudo, a independência económica e a independência cultural são simbólicas, uma vez que os estados mais poderosos impõem as suas condições aos restantes.

Esta razão leva muitos movimentos políticos progressistas a promoverem uma nova independência, mais além da soberania política.

O que é ser independente?

Ser independente é não ter medo de enfrentar o novo, não ter medo de desafios e nem da opinião dos outros.

É saber resolver os problemas sem nos sentir vítimas das circunstâncias, sem depender dos outros, sem rebeldias, sem revoltas.

Significado de Independência No Dicionário

 Condição da pessoa livre, de quem não deve obediência a alguém; estado do que não depende de: independência financeira, emocional, espiritual.


Condição da coletividade que não se submete a outra autoridade e se governa por suas próprias leis


Imparcialidade; estado do que ou de quem não é influenciado com facilidade.


Caráter da pessoa que não segue ideias determinadas, regras preestabelecidas.


Falta de subordinação: a independência entre duas situações.
Libertação; liberdade política: guerras de independência.
Prosperidade; bem-estar financeiro.

 Independência do Brasil

Introdução

A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política.

Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes.

Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.

Dia do Fico

Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal.

Há tempos os portugueses insistiam nesta ideia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou :

"Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."

 

O processo de independência

Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembleia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino.

Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.

 

O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembleia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole.

 

Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.

Pós Independência

Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.

 

Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.

As colônias inglesas da América do Norte tinham sido fundadas principalmente por imigrantes ingleses fugidos às perseguições religiosas e políticas.

  O território das 13 colônias inglesas, na costa atlântica, porém, organizou-se de maneira diferenciada. Na região centro e norte predominaram as pequenas e médias propriedades que usavam mão-de-obra livre, voltadas para a produção de itens iguais aos que se produziam na Europa, típicos das áreas temperadas, que não atraíam interesse explorador da Inglaterra (colônias de povoamento).

 

Colonização dos Estados Unidos

 Ao contrário, no sul, (colônias de exploração) desenvolveu-se a agricultura de produtos tropicais, realizada em latifúndios escravistas, voltada para o mercado externo.

A luta pela independência das 13 colônias inglesas da América do Norte inseriu-se no quadro de crise do Antigo Regime.

 A Guerra dos Sete Anos, entre França e Inglaterra, veio a aumentar as tensões entre a metrópole e as colônias. Apesar de ter vencido o conflito, a Inglaterra tentou reequilibrar suas finanças adotando uma política tarifária sobre suas colônias do norte da América.

 Em 1764 o Parlamento inglês aprovou a Lei do Açúcar, que taxava pesadamente esse produto importado das Antilhas pelos colonos.

Pouco depois, em 1765, a Inglaterra instituiu a Lei do Selo, segundo a qual todos os documentos, livros, jornais e até baralhos teriam que ter um selo comprado da metrópole.

Mais tarde, em 1773, a Inglaterra lançou um imposto sobre o chá (Lei do Chá), produto importado e muito consumido pelos colonos.

 

Representantes das colônias americanas, reagindo às determinações inglesas, reuniram-se no Congresso de Filadélfia (1774), exigindo o fim das Leis Intoleráveis, como foram chamadas as taxações e sanções determinadas pelo governo inglês.

Pouco a pouco as relações americanas e inglesas ficavam cada vez mais difíceis.

 

A luta pela libertação das colônias inglesas seguiu até 1783, quando, com ajuda francesa e espanhola, fez-se vitoriosa. Em 1783 a Inglaterra reconheceu a independência dos Estados Unidos da América. Após a independência foi elaborada a Constituição dos Estados Unidos (1787) que estabeleceu o regime republicano, combinando propostas presidencialistas e federalistas.  A independência das colônias inglesas da América e a formação dos Estados Unidos serviram como estímulo à emancipação das colônias da América Latina.

Como o governo inglês não cedeu às exigências das colônias, organizou-se o Segundo Congresso da Filadélfia, no qual se decidiu aprovar a Declaração de Independência das 13 colônias.

 George Washingtonfoi nomeado comandante das tropas norte-americanas nas lutas que se seguiram.

 

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