Índia – Nesse país os conflitos são entre hindus, que correspondem a 82% da população da Índia, e os muçulmanos, que representam apenas 12% da população.
Os conflitos acontecem por diferenças nas crenças religiosas.
Os muçulmanos estariam interferindo no sistema de castas estabelecido pela religião hindu na sociedade indiana.
Paquistão – Os conflitos acontecem entre as minorias
étnico-religiosas que vivem no Paquistão e os muçulmanos.
As causas são discriminação no mercado de trabalho, nas universidades e nos cargos públicos e violenta repressão sofrida principalmente pelos urdus.
Oriente Médio – Marcado pelos conflitos entre muçulmanos e judeus por causa do domínio da região do Estado de Israel. Esse conflito já deu início a várias guerras entre árabes e israelenses.
China – Os conflitos acontecem entre a etnia han e as outras 55 etnias que formam a população da China.
Tibete – Os conflitos acontecem entre chineses e tibetanos por questões territoriais.
O Tibete é uma região situada a sudoeste do território da China, mas é um Estado independente.
A China afirma que o Tibete faz parte do seu território.
Para fugir à perseguição nazista ocorrida durante a Segunda Guerra Mundial,milhares de judeus deixaram a Europa e migraram à Palestina, que havia sido sua pátria na Antiguidade.
Na época, o território estava sob a administração da Inglaterra e era habitado majoritariamente pelos palestinos, povo de origem árabe.
Em 1947, a ONU resolveu dividir o país em um Estado judeu (57% da área) — Israel — e um palestino (43% da área).
Essa solução não foi aceita pela comunidade árabe em geral, e desde então a região tornou-se palco de sucessivas guerras,destacadamente em 1948, 1956, 1967 e 1973; nas três primeiras ocasiões, Israel foi vencedor e ampliou seu território; após a última, houve uma trégua e, num acordo assinado em 1979, Israel devolveu ao Egito a Península do Sinai.
As principais zonas conturbadas são:
Oriente Médio: Esta região tem sido palco de sangrentos conflitos que se arrastam há anos, sem aparente solução imediata:
Por muito tempo esse país foi administrado politicamente em proporções quase iguais por cristãos e muçulmanos.
Em 1945, após sua independência em relação à França, o Líbano passou a ser governado conjuntamente por aqueles dois grupos.
A rivalidade entre eles agravou-se em 1970, com a fixação no país de palestinos expulsos de áreas ocupadas por Israel; os muçulmanos aprovaram essa permanência, mas os cristãos foram contrários a ela.
Em 1975, a partir de um atentado cristão contra palestinos e muçulmanos, desencadeou-se aguerra que se estende até hoje:
o território norte do país encontra-se ocupado pela Síria, que apóia os muçulmanos, e o sul, por Israel, que apóia os cristãos.
A rivalidade entre indianos e paquistaneses existe desde o período colonial.
Em 1947, quando o Paquistão Ocidental
(atual Paquistão) e Bengala ou Paquistão Oriental
(atual Bangladesh) foram desmembrados da União Indiana, formando um país independente, ocorreram verdadeiras chacinas.
Essa animosidade persistiu, sendo agravada pelo fato de a Índia ter favorecido a independência de Bangladesh do domínio paquistanês, ocorrida em 1971.
A Índia é agitada também por movimentos separatistas de alguns de seus estados.
Após a invasão da União Soviética em 1979,que visava colocar no poder um político aliado, formaram-se grupos guerrilheiros de resistência, que entraram em conflito com as tropas soviéticas.
Essas tropas começaram a ser retiradas do Afeganistão no final da década de 1980, mas a luta armada continuou entre grupos nacionalistas rivais.
Ambos os países adotam o regime socialista, mas seguem linhas de conduta política e econômica diversas, o que os faz entrar em conflito pelos mais variados motivos.
Para agravar as relações, há o fato de possuírem milhares de quilômetros de fronteiras em comum, onde há vários pontos de litígio.
Em 1989, as divergências entre os dois Estados aumentaram, pois enquanto a ex-União Soviética tentava uma aproximação com os países capitalistas e promovia eleições livres, a China sufocava reivindicações por maior liberdade no país.
Além desses conflitos, há ainda rebeliões internas nos seguintes países: Myanmar (onde elas se arrastam desde 1948), Camboja, Coreia do Norte, Laos, Vietnã e Sri Lanka, dentre outros.