Plano de Ação
agenda de pesquisa
O Jovem de Futuro (JF) é uma tecnologia de gestão escolar para resultados de aprendizagem desenvolvido para estimular o aprimoramento contínuo da gestão educacional e escolar com objetivo de melhorar a aprendizagem de todos os estudantes, aumentar o número de concluintes e reduzir as desigualdades nas escolas públicas de Ensino Médio.
Fundamentam a Gestão Escolar para Resultados de Aprendizagem cinco princípios e valores: participação; altas expectativas e valorização; respeito a contextos diversos; necessidade de inovar e equidade. Lançado em 2007, foi estruturado com base na premissa de que uma gestão de qualidade, eficiente, participativa e orientada para resultados, com equidade, pode proporcionar um impacto significativo no aprendizado.
O Jovem de Futuro, por meio de parceria com as Secretarias Estaduais de Educação, oferece diferentes instrumentos para dar suporte ao trabalho de gestão das escolas e das redes de ensino, como assessoria técnica, formações, análises de dados e sistemas tecnológicos de apoio à gestão escolar. O programa também estimula as trocas de experiências entre os profissionais envolvidos, de forma a contribuir para o fortalecimento dos conhecimentos produzidos em cada rede parceira.
Jovem de Futuro
O que é um Plano de Ação?
Plano de ação é um instrumento de gestão utilizado para o planejamento e acompanhamento das atividades necessárias ao alcance de um resultado desejado. Está sustentado por um propósito e orientado por princípios e valores. Ter um Plano de Ação permite monitorar a execução das atividades e medir se os resultados são possíveis de serem alcançados. Através do monitoramento e da avaliação, também é possível identificar as ações que, embora sejam executadas com sucesso, não são capazes de gerar resultados esperados.
Sumário
1. Contexto: devolutivas qualitativas
2. Projeto: hipóteses, modelo heurístico e dashboard
3. Reunião com TT: alternativas e hipóteses
4. Nova proposta de modelagem
5. Comentários finais
Tópico extra: Por dentro do modelo heurístico
Contexto: devolutivas qualitativas
Plano de Ação
Devolutiva
Objetivo do projeto: automatizar as devolutivas
- Agilidade na resposta
- Consistência na padronização
- Redução de custo
- Aumento da escala
Pergunta norteadora e hipóteses
Hipóteses:
- a avaliação feita pelo CEDAC indica quais são as características de um bom plano de ação
- o plano de ação e suas características afetam a aprendizagem (Ideb)
Como saber se um plano foi bem elaborado?
- devolutivas qualitativas (CEDAC)
- Ideb
Plano de Ação
Práticas de Gestão
Aprendizagem (Ideb)
Pedagógico
Funcionamento
(% de aulas; % de alunos frequentes)
Foi isso que fizemos...
Tradução das regras qualitativas do CEDAC em uma devolutiva automatizada para as escolas
Produto Final: dashboard para os diretores
Regras baseadas em:
1. devolutivas da CEDAC (84%)
2. target como Ideb* de 2018 superior aos últimos 3 anos (65%)
obs.: número entre parênteses corresponde à quantidade de estatísticas calculadas
Foi isso que fizemos (exemplo)
Possibilidade de Impacto da ação
Definição
de Produto
Relação de similaridade entre ação e causa
O resultado esperado não pode ser o produto
1 se similar (>=0.75)
0.5 se relativamente similar (0.25<=x<0.75)
0 se pouco similar (<0.25)
1 se relativamente similar (>=0.75)
0.5 se similar (0.75<=x<0.90)
0 se bastante similar (<0.9<=x<=1)
Mapa de Ação
Target utilizada para o ponto de corte
CEDAC
Critério da Análise
Definição
Regras de Avaliação
Análise na Devolutiva
Critério da Análise
Definição
Regras de Avaliação
Análise na Devolutiva
Mapa de Ação
Target utilizada para o ponto de corte
CEDAC
Metodologias: Cálculos de Similaridade (Jaccard e Levenshtein)
Discussão sobre o target - reunião com o Think tank (13/05)
Premissa:
Se o plano de ação e suas características tem impacto sobre a aprendizagem, então a avaliação do plano de ação passa pelo caminho percorrido pela escola no Ideb*.
Principais contribuições do Think tank:
1 - Não é fato que um bom plano irá aumentar o Ideb
(ex.: um bom plano pode não ser bem executado)
2 - O target pode estar contaminado por outros efeitos que não o impacto do plano na aprendizagem
(ex.: mudança do gestor escolar durante a execução do plano)
Objetivo: ter uma variável target "líquida",
com os efeitos do plano
À procura de um target mais limpo
Alternativas propostas para a variável target:
1. variação do Ideb* após a entrada da escola no programa, em médias de 4 anos
("média de 4 anos antes X média de 4 anos depois")
2. impacto do programa Jovem de Futuro no Ideb
3. resíduo da regressão com controles
Hipóteses:
- o efeito do JF como um todo pode ser utilizado como proxy para o efeito do plano de ação (o plano é uma ferramenta do JF);
- o efeito de planos de anos anteriores pode ser utilizado como proxy para o efeito do plano de 2018 (o plano muda anualmente);
- ao usar as subamostras, supomos que o que caracteriza um bom plano em uma UF se mantém para demais UFs;
- para a variável "média 4", supomos que a variação do Ideb não tem participação significativa de outros fatores que não o plano de ação.
2) DW-SGP = 2048 escolas; subamostra de impacto = 490 (perda de 80%)
Modelo heurístico com nova target (impacto)
1) quão diferente a subamostra é da amostra?
Para esses dados:
-
não vale a hipótese de que o que caracteriza um bom plano em uma UF se mantém para as demais UFs
- não é possível captar as características dos planos nas aberturas/cruzamentos (categorias, componentes, etc)
Nova proposta de modelagem
Hipótese: devolutivas da CEDAC são uma boa proxy para identificar um bom plano
Proposta: variável baseada unicamente nas devolutivas da CEDAC
Plano de Ação
Práticas de Gestão
Aprendizagem (Ideb)
Pedagógico
Funcionamento
(% de aulas; % de alunos frequentes)
Nova proposta de modelagem
Variável baseada unicamente nas devolutivas da CEDAC
Por mapa de ação
(1ª parte da devolutiva)
6 modelos para cada mapa
mapa 1
mapa 2
mapa 3
(...)
mapa n
Plano de ação
Nova proposta de modelagem
Variável baseada unicamente nas devolutivas da CEDAC
Plano como um todo
(2ª parte da devolutiva)
Plano de ação
modelo 1
modelo 2
(...)
modelo 6
Inteligência Artificial (IA) + Modelo Heurístico
(planos de ação + devolutivas)
Corpo Textual
A inteligência artificial (IA) aprende o vocabulário e as relações de contexto presentes no Corpo Textual
IA - Etapa 1: Transferência de conhecimento especializado
IA - Etapa 2: Refinamento para classificação
Treinamento da IA para classificar o resultado mais provável na devolutiva.
Exemplo: probabilidade de 10% para pouca articulação,
60% para alguma articulação e 30% para articulação adequada.
Inteligência artificial + modelo heurístico
Eficiência e adequação (teste de sanidade do modelo)
Realizado durante o processo de treinamento da IA.
Inteligência artificial + modelo heurístico
Métricas: acurácia e f1-score
Determinam o quão assertivo é a IA com relação ao contexto e à classificação, assim como quantos falsos positivos e falsos negativos estão sendo detectados.
Separação da amostra em 3 grupos: treinamento, validação e teste
IA - Etapa 3: Inferência textual
Inteligência artificial + modelo heurístico
Métricas adequadas possibilitam associar o comentário mais provável para cada critério de análise da devolutiva ao plano.
- Público alvo
- Quantidade de dias corridos no mapa
- Prazos de tarefas encadeados
- Proporção de dias letivos
- Quantidade de mapas
- Número de causas repetidas
- Número de responsáveis
- Número de tarefas propostas por mapa
- Número de cargos diferentes
- Número de professores responsáveis
- Número de responsáveis alunos
- etc ...
Heurístico - Etapa complementar ao modelo de IA
Inteligência artificial + modelo heurístico
Utilizaremos mais algumas métricas para complementar as lacunas que não puderem ser captadas pelo modelo de IA.
OBRIGADO!
Por dentro do modelo heurístico
Produto: dashboard para os diretores
*************
Estrutura do modelo
Nota do plano
Indicadores
Estatísticas
Target
proxy para qualidade do plano de ação
y = sucesso, se Ideb* > Ideb* dos 3 anos anteriores
fracasso, c.c.
calculadas a partir dos dados dos planos
para cada indicador é buscado o melhor corte das
estatísticas pela separação do target
indicadores agregados por média
Indicadores
Cálculos de similaridade
(Jaccard e Levenshtein)
Detecção e busca de palavras relevantes (estatística tf-idf)
Legibilidade / compreensibilidade
Metodologias utilizadas:
(Flesch–Kincaid)
Frequência absoluta e relativa
Indicadores: exemplos
Relação entre Ação, Causa e Resultado Esperado
Definição
de Produto
Relação de similaridade entre o resultado esperado e causa
O resultado esperado não pode ser o produto
1 se similar (>=0.75)
0.5 se relativamente similar
(0.25<=x<0.75)
0 se pouco similar (<0.25)
1 se relativamente similar (>=0.75)
0.5 se similar (0.75<=x<0.90)
0 se bastante similar (<0.9<=x<=1)
Mapa de Ação
Ponto de Corte
Correspondência entre indicadores automatizado e devolutivas do CEDAC
Painel de Indicadores Automaticados (GGC)
Critério da Análise
Definição
Regras de Avaliação
Análise na Devolutiva
Uso da Target
Fonte
Ponto de Corte
Cálculos de similaridade
(Jaccard e
Levenshtein)
Indicadores: exemplos
Definição de Produto
Palavras relevantes na descrição do produto por componente
1 caso a descrição contenha palavra relevantes;
0 c.c.
Mapa de Ação
MTBr (Avaliação do plano de ação - Metodologia do modelo heurístico)
Critério da Análise
Definição
Regras de Avaliação
Análise na Devolutiva
Uso da Target
Fonte
Detecção de palavras relevantes
Detecção e busca de palavras relevantes (estatística tf-idf)
Indicadores: exemplos
Sequência de tarefas e relação com o tempo
Compreensibilidade das tarefas
1 se compreensível
(50<= nível de leitura <= 100)
0.5 se relativamente compreensível (20<= nível de leitura <50)
0 se difícil de compreender
(0<= nível de leitura <20)
Mapa de Ação
MTBr (Avaliação do plano de ação - Metodologia do modelo heurístico)
Critério da Análise
Definição
Regras de Avaliação
Análise na Devolutiva
Uso da Target
Fonte
Não utilizada
(Flesch–Kincaid)
Legibilidade / compreensibilidade
(Flesch-Kincaid)
Indicadores: exemplos
Ações Diversificadas
Participação de mapas diferentes no plano
1 se todos os mapas forem diferentes (x = 100%)
0.5 se a participação de mapas diferentes for maior ou igual a 70%
0 c.c.
Plano como um todo
MTBr (Avaliação do plano de ação - Metodologia do modelo heurístico)
Critério da Análise
Definição
Regras de Avaliação
Análise na Devolutiva
Uso da Target
Fonte
Ponto de Corte
Responsáveis
Participação mais autônoma e ativa
Pessoas Sobrecarregadas
Professores como Responsáveis
Não utiliza
Não utiliza
Correspondência entre indicadores automatizados e devolutivas do CEDAC (IU/Cristina)
MTBr (Avaliação do plano de ação - Metodologia do modelo heurístico)
1 se não há pessoas responsável por mais de 60% das tarefas
0 c.c.
1 se houver professor (x>1)
0 c.c.
Frequência absoluta e relativa
OBRIGADO!
Plano de Ação - agenda de pesquisa
By Pedro Ferreira
Plano de Ação - agenda de pesquisa
- 352