1 mês em 15 fatos
No primeiro mês, a gestão Temer produziu muita polêmica e pouco resultado efetivo.
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1 citação
de Temer na Lava Jato
Inquérito aberto no STF afirma que Temer recebeu uma doação de R$ 5 milhões da empreiteira OAS e que esse repasse teria ligação com a obtenção, pela construtora, da concessão do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Apesar disso, ele não é oficialmente investigado.
7 ministros
na Lava Jato
- Alvos de inquérito: 1. Romero Jucá (Planejamento, já demitido) e 2. Henrique Eduardo Alves (Turismo)
- Citado em investigações: 3. Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo)
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Na lista de doações suspeitas da Odebrecht:
4. Bruno Araújo (Cidades), 5. Ricardo Barros (Saúde), 6. José Serra (Relações Exteriores) e 7. Raul Jungmann (Defesa).
2 ministros abatidos
pela Lava Jato
- Romero Jucá (Planejamento): flagrado em gravação dizendo que era preciso estancar a “sangria” da Lava Jato.
- Fabiano Silveira (Transparência): flagrado em gravação criticando a Lava Jato e dando conselhos para investigados se livrarem das acusações.
2 líderes do governo
na Lava Jato
- André Moura (PSC-SE), líder do governo na Câmara, é investigado pela Lava Jato, responde a outros dois inquéritos no STF (um deles por homicídio) e é réu em três ações no Supremo.
- Aloysio Nunes (PSDB-SP), líder do governo no Senado, foi citado em delação da Lava Jato por crime eleitoral.
Muitas declarações
de apoio à Lava Jato
Pela enésima vez, ninguém vai interferir na Lava Jato.
— Michel Temer, presidente interino.
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Nenhum ministro
negro ou mulher
A falta de diversidade na Esplanada foi alvo de intensas críticas a Temer.
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3 integrantes
do primeiro escalão na corda-bamba
- Henrique Eduardo Alves (ministro do Turismo) é investigado na Lava Jato.
- Fábio Osório (advogado-geral da União) deu carteirada para viajar em avião oficial e não agiu para impedir a volta ao cargo do presidente da EBC escolhido por Dilma.
- Fátima Pelaes (secretária especial de Mulheres) é investigada por desvio de dinheiro público.
4 atritos
com a base aliada
- DEM, PSDB e PPS reclamam da escolha de André Moura (PSC-SE) para líder do governo na Câmara.
- Senadores ameaçam mudar de posição sobre o impeachment de Dilma se não tiverem pleitos atendidos.
- Aliados ameaçam parar votações no Congresso se Temer não “descongelar” as indicações de políticos para cargos, sobretudo em estatais.
- O ministro da Transparência, Torquato Jardim, disse que o “Centrão” – formado por 225 deputados de 13 partidos – havia sido formado “em nome da corrupção e safadeza”.
1 acusação
de interferência na Câmara
O governo Temer se envolveu em mais uma polêmica ao ser acusado de estar manobrando nos bastidores para impedir a cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
1.
Ministérios de notáveis
Antes mesmo de assumir o governo, Temer voltou atrás na composição do Ministério. Havia prometido uma equipe de notáveis, mas cedeu a pressões e nomeou políticos.
10 recuos
2.
Fim do ministério da Cultura
Após pressão de artistas e produtores culturais, Temer recriou o Ministério da Cultura, que havia sido fundido com a pasta da Educação.
10 recuos
3.
Teto de gastos
Temer propôs estabelecer um limite para gastos em todas as áreas do governo. Criticado, voltou atrás e garantiu que a medida não inclui saúde e educação.
10 recuos
4.
Criação de cargos
depois de autorizar a base a aprovar, no Congresso, a criação de 14 mil cargos federais, o Planalto recuou e desistiu de ter mais vagas.
10 recuos
5.
Aumento de salários no STF e do funcionalismo
após avalizar a aprovação na Câmara do reajuste de salários dos ministros do Supremo e do funcionalismo, o governo recuou. Já avalia paralisar a tramitação da proposta ou vetá-la.
10 recuos
6.
Recriação da CPMF
o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou que estudava um imposto temporário para ajustar as contas do governo. Por ora, a proposta foi engavetada.
10 recuos
7.
Suspensão do Minha Casa Minha Vida
o ministro das Cidades, Bruno Araújo, afirmou que iria suspender todos os novos contratos do programa habitacional Minha Casa Minha Vida para revê-los. Acabou voltando atrás.
10 recuos
8.
Rever a universalização da saúde
depois de afirmar que o país tinha de repensar o direito universal de acesso à saúde pública, o ministro da área, Ricardo Barros, voltou atrás.
10 recuos
9.
Escolha do procurador-geral da República
o ministro da Justiça, Alexandre Moraes, sugeriu que não manteria a tradição de escolher o primeiro nome da lista tríplice eleita pela categoria para o cargo. Foi desautorizado por Temer.
10 recuos
10.
Indicação de técnicos
após garantir que iria usar critérios técnicos para a escolha de dirigentes de estatais, nomeou um político para a presidência dos Correios, Guilherme Campos Júnior, ex-deputado e presidente do PSD.
10 recuos
3 alfinetadas
em Dilma e no PT
- Restrição para Dilma viajar com avião oficial. Ela só pode viajar a Porto Alegre, onde mora sua família.
- Corte da verba destinada para compra de comida no Palácio da Alvorada, residência oficial de Dilma.
- Corte de R$ 8 milhões destinados a sites e blogs simpáticos ao PT.
2 propostas
do ajuste fiscal aprovadas
- Flexibilização do orçamento: a proposta de Temer que lhe permite gastar livremente até 30% do orçamento já passou na Câmara. Falta o Senado.
- Rombo maior: o Congresso aprovou a nova meta fiscal para este ano, prevendo um déficit recorde de R$ 170 bilhões.
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2 propostas
antiajuste aprovadas
- Criação de 14 mil cargos: Câmara aprovou a criação de novas vagas.
- Aumento de salários: Câmara aprovou o reajuste de salários do Judiciário, do Congresso e de várias categorias do funcionalismo federal. Custo: R$ 58 bilhões até 2019.
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1 pacote econômico
anunciado (e ainda não efetivado)
As medidas são:
- Limitação do aumento do gasto público à inflação do ano anterior.
- Retomada de R$ 100 bilhões que estão no caixa do BNDES.
- Apoio à aprovação do projeto que retira da Petrobras a obrigação de ser operadora do pré-sal.
- Apoio à aprovação do projeto de lei que melhora a governança nas estatais e fundos de pensão.
- Extinção do Fundo Soberano, com a retomada para o governo de R$ 2 bilhões.
1 guinada
na diplomacia
Sob a gestão Temer, o Itamaraty criticou países “bolivarianos”: Venezuela, Cuba, Bolívia, Equador e Nicarágua.
Texto: Fernando Martins
30 dias em 15 fatos
By infografia gp
30 dias em 15 fatos
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