Trabalho de Biologia
Grupo: William, Ana Diany, Jennifer, Emilly, Henrique,German.
Poríferos
Introdução
Porífera é um filo do reino Animália
(filos são os agrupamentos mais elevados em cada um dos reinos em que os seres vivos foram divididos)
Todos os representantes do filo porífera são aquáticos, a maioria marinha.
Sua organização é muito simples, uma vez que as células não formam tecidos definidos nem se agrupam em órgãos.
Não apresentam órgãos de locomoção e a maioria está presa a rochas (sésseis).
Vivem isolados ou formam colônias de tamanhos e cores variados.
Poríferos (filo Porifera) também chamados de esponjas, ou espongiários, são animais aquáticos, fixos, possuem o corpo formado por milhares de células e são dotados de poros. Não têm sistemas nem órgãos.
Apesar disso, apresentam alguma divisão de trabalho em nível celular e executam as tarefas básicas de manutenção da vida, como respiração, excreção e digestão.
Os poríferos possuem as mais variadas formas, tamanhos e cores. Apresentando um padrão básico com o formato de vaso, tubo ou barril.
Os poríferos são os únicos animais sem sistema nervoso.
Por causa dessas características muito simples, alguns cientistas colocam os poríferos em um grupo a parte :
Os parazoários (para = ao lado; zoon = animal),
enquanto os outros animais ficam no grupo dos
eumetazoários ( eu = verdadeiro).
A superfície de uma esponja apresenta uma série de poros (óstios), pelos quais a água penetra trazendo alimento (Plâncton) e gás oxigênio.
No interior do animal, há uma cavidade, o átrio (espongiocele), e, na parte superior, uma abertura maior, o ósculo, pela qual água sai levando gás carbônico e excretas em geral.
As esponjas com esqueleto apenas de espongina, por exemplo, são macias e já foram usadas pelos humanos para o banho e para lavar louça.
Hoje em dia, as esponjas usadas costumam ser de plástico.
O nome do filo vem do Latim porus "poro" e ferre "carregar".
Estes organismos são primitivos e sésseis (não se deslocam voluntariamente do seu local de fixação).
Estes seres alimentam-se por filtração, bombeando a água através das paredes do corpo e retendo as partículas de alimento nas suas células.
Pedaços de esponjas são capazes de se regenerar até se transformarem em uma nova esponja.
Este processo é conhecido como reprodução assexuada,
podendo ocorrer através de gemulação ou gemiparidade (processo de reprodução no qual ocorre a formação de gemas ou gomos no progenitor,
que após se separarem deste, desenvolvem-se dando origem a novos indivíduos), e também, por fragmentação (processo no qual o corpo do progenitor é quebrado em vários pedaços,
onde cada uma destas partes é capaz de se regenerar individualmente até assumir forma semelhante de seu progenitor).
Reprodução
Sexuada
Neste caso, quando os espermatozóides (gametas masculinos) estão maduros, eles saem pelo ósculo, junto com a corrente de água, e penetram em outra esponja, onde um deles fecunda um óvulo (gameta feminino).
Após a fecundação, que é interna, forma-se uma célula ovo ou zigoto, que se desenvolve e forma uma larva. A larva sai do corpo da esponja, nada com a ajuda de cílios e se fixa, por exemplo, numa rocha, onde se desenvolve até originar uma nova esponja.
Exemplos de poríferos
- Esponjas do mar
- Esponjas calcárias
- Esponjas-de-vidro
O registro fóssil data as esponjas desde a era Pré-Cambriana (ou Pré-Câmbrico ou Neoproterozóico).
Existem mais de 15.000 espécies modernas de esponjas conhecidas, que podem ser encontradas desde a superficie da água até mais de 6.000 metros de profundidade, e muitas outras são descobertas a cada dia.
Dessas 15.000 especies apenas 217 são dulciaqüícolas (De água doce).
A mais antiga e longa das Eras Geológicas, o Pré-Cambriano se estende desde a formação da Terra, há aproximadamente 4,5 bilhões de anos, até 570 milhões de anos atrás.
Curiosidades
As esponjas demoram muito para crescer, por isso, algumas destas esponjas de banho podem ter 50 anos.
A maioria dos poríferos são pequenos, chegando a 30 cm de comprimento, Mas algumas podem ser tão grandes, como um tipo de (esponja barril), que conseguem abrigar um mergulhador em seu interior.
Esse exemplo de esponja barril ( gigante) é geralmente encontrada a 30 metros de profundidade nas ilhas Cayman, no Caribe.
Dada a sua imobilidade, durante muito tempo foram considerados vegetais.
Porém, ao se observar a movimentação de água pelo corpo e, posteriormente, a estrutura celular, foi possível identificar a “natureza animal” desses organismos.
A falta de movimentação dos poríferos está relacionada com a ausência de estruturas musculares, nervosas e sensoriais.
FIM
Cnidários
Cnidários ou celenterados (filo Cnidaria)
são organismos pluricelulares que vivem em ambientes aquáticos, sendo a grande maioria marinha.
Entre eles estão incluídas as águas-vivas, os corais, as anêmonas-do-mar, as hidras e as caravelas.
Os cnidários são os primeiros animais a apresentarem uma cavidade digestiva no corpo.
A presença de uma cavidade digestiva permitiu aos animais ingerirem porções maiores de alimento, pois nela o alimento pode ser digerido e reduzido a pedaços menores, antes de ser absorvido pelas células.
Com base no aspecto externo do corpo, os cnidários apresentam simetria radial.
Eles são os primeiros animais na escala evolutiva a apresentarem tecidos verdadeiros, embora ainda não cheguem a formar órgãos.
Esses animais apresentam
Simetria radiada ou radial ( seu corpo pode ser dividido em vários planos de simetria, dispostos em raios)
que permite as formas sésseis entrar em contato com o ambiente em várias direções, facilitando-lhes a captura de alimento.
No filo cnidária existem basicamente dois tipos morfológicos de indivíduos: as medusas, que são natantes e os pólipos, que são sésseis.
Eles podem formar colônias, como é o caso dos corais (colônias sésseis) e das caravelas (colônias flutuantes).
Pólipo
É cilíndrica, séssil ou com
pouca mobilidade, com uma das extremidades apoiada em um substrato qualquer e a outra livre, a abertura bucal é rodeada de tentáculos, as anêmonas servem de exemplo dessa forma.
Medusa
Geralmente tem forma arredondada (em forma de
guarda-chuva), apresenta movimentos causados pela contração do corpo, que lança jatos de água (jato-propulsão), corresponde a um pólipo invertido, com a boca na parte inferior, tambem apresenta tentáculos na periferia do corpo, a água-viva é um exemplo dessa forma.
A parede do corpo dos cnidários é formada pela epiderme (derivada da ectoderme) e pela gastroderme (derivada da endoderme).
Entre ambas, está um material gelatinoso chamado mesogleia (mesos = meio; gloia = visgo).
Na epiderme, estão as células mioepiteliais (mys = músculo), ligadas ao sistema nervoso e que agem como músculos, contraindo o corpo do animal e provocando movimento ou mudança na forma do corpo.
O sistema digestivo dos cnidários é constituído por uma cavidade dotada de uma única abertura, que serve tanto para a entrada de alimentos como para a saída de dejetos.
Esse tipo de de tubo digestivo é chamado incompleto ou sacular, e os animais que o possuem são denominados enterozoários incompletos.
Ao capturarem o alimento, os cnidários o introduzem na cavidade digestiva, onde são parcialmente fracionados por ação das enzimas e os nutrientes são distribuídos por todas as partes do corpo.
O animal só volta a se alimentar depois de eliminar os dejetos.
Exemplos de Cnidários
Reprodução
são animais aquáticos que se reproduzem de modo sexuado e assexuado.
Quando o animal se encontra na fase de medusa, ocorre a reprodução sexuada, com exceção dos corais e anêmonas-do-mar (antozoários), das hidras e outras poucas espécies que nunca desenvolvem.
Nessa fase, os machos e as fêmeas liberam os seus gametas sexuais na água, encontrando-se e conjugando-se nesse local, originando o zigoto; existem espécies onde esse encontro ocorre na cavidade gástrica.
As larvas pelágicas, denominadas plânulas (ciliadas), saem dos ovos e ao encontrarem um substrato, se fixam virando pólipos. Em certos cnidários, como os corais, a fase de pólipo é a definitiva.
A reprodução assexuada ocorre na fase de pólipo, quando há a formação de replicas miniaturas de si mesmos, por meio de evaginação de sua parede, que recebe o nome de gomos.
Já no caso dos corais, estes novos pólipos formam o seu “esqueleto” e permanecem fixos, contribuindo para o aumento da colônia.
Todavia, em determinados casos, os gomos acabam por dividirem-se em discos sobrepostos, por meio de um processo conhecido como estrobilação, sendo esta também é outra forma de reprodução do tipo assexuada.
Esses discos se libertam e originam medusas pequenas, denominadas efírias que crescem e podem se reproduzir de forma sexuada.
Os cnidários não possuem sistemas respiratório,
circulatório e excretor.
Como as distâncias no interior do organismo são pequenas, a distribuição das substâncias por difusão é suficiente.
A coordenação das atividades do organismo é feita por uma rede de células nervosas, mas não há regiões com maior concentração de neurônios e sinapses.
Isso significa que não há gânglios nem cérebro, por isso dizemos que os cnidários apresentam sistema nervoso difuso, pois não existe um centro nervoso.
Kabou!!
Aleluia irmãos
Trabalho de Biologia
Grupo: William, Ana Diany, Jennifer, Emilly, Henrique,German.
Professora: Vanilda
Capítulo 10
Poríferos e Cnidários
Poriferos e cnidarios
By William Remor
Poriferos e cnidarios
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