O partido foi fundado em 1980 e recebeu o código eleitoral de número 15.
Sua orientação política é centrista.
O PMDB teve origem em 24 de março de 1966 com o nome Movimento Democrático Brasileiro (MDB), se revelando como partido opositor da ARENA (Aliança Renovadora Nacional), criada pelo Regime Militar de 1964.
A partir de 1974, o PMDB tornou-se definitivamente um partido oposicionista com a liderança de Ulysses Guimarães. Conseguiu eleger um grande número de deputados na Câmara, afirmando o poder do partido.
A transição do MDB para o PMDB deu-se devido à exigência do general Ernest Geisel de que os partidos deveriam ter à frente das suas siglas o termo partido.
O Centrismo na política, dentro do conceito da existência de uma Esquerda e Direita (política), é a posição de quem se encontra no centro do espectro ideológico.
Para alguns, há apenas duas posições políticas: a de esquerda e a de direita.
Porém no conceito da existência de uma Esquerda e Direita política há a visão centrista, que é utilizada pelos moderados.
Um partido de centro não é nem capitalista extremado nem comunista, mas ele vê a necessidade de defender o capitalismo sem deixar de se preocupar com o lado social.
Na visão da política de centro, não deve haver extremismos ou intransigências, a sociedade. Os seus principais valores são: antiextremismo sustentado pelo equilíbrio que cria a tolerância que defende a coexistência pacifica. Os políticos de centro são caracterizados como sendo mais conciliadores e menos intolerantes.
Anões do Orçamento: Em 1993 e 1994, a CPI dos Anões do Orçamento denunciou os principais líderes do PMDB. Ibsen Pinheiro (RS) foi cassado; Genebaldo Correa (BA) e Cid Carvalho (MA) renunciaram.
Orestes Quércia: Contra o ex-governador de SP foram investigados desvios do Banespa, compra sem licitação de equipamentos israelenses, irregularidades na venda da Vasp e na construção do Memorial da América Latina.
Luiz Estevão: É o único caso de senador cassado. Foi acusado pela CPI do Judiciário de desvio de R$ 169 milhões do prédio do TRT de São Paulo, num conluio com o Juiz Nicolau dos Santos Neto.
Jader Barbalho: Presidente do Senado, teve que renunciar ao posto em 2001, envolvido em denúncias de desvio de dinheiro do Banco do Pará e fraude na Sudan. Foi preso. Elegeu-se deputado.
Joaquim Roriz: É o senador de carreira mais curta da História. Renunciou em 2007, após 5 meses de cargo, para fugir de processo de cassação. Suspeito de ter partilhado R$ 2,2 milhões desviados do BrB.
Casal Garotinho: Ex-governadores Anthony Garotinho e Rosinha foram acusados pelo Ministério Público de terem se beneficiado de esquema que desviou R$ 61 milhões da Secretaria da Saúde em 2005 e 2006.
Os escândalos do PMDB :
- Renan Calheiros: Envolvido em denúncias de que teve despesas pagas por empreiteiras e de que usou notas fiscais frias na venda de gado, renunciou à presidência do Senado para fugir do processo de cassação.
- Silas Rondeau: Acusado pela Polícia Federal de ter recebido R$ 100 mil dos diretores da Construtora Guautama, na Operação Navalha, acabou renunciando ao Ministério de Minas e Energia.
- Odílio Balbinotti: Foi convidado por Lula em 2007 para ministro da Agricultura. Antes da posse, foi derrubado por denúncias de que teria desviado dinheiro do BB e forjado documento para facilitar empréstimo.
- Newton Cardoso: As eleições do ex-governador de Minas foram sempre contestadas por parte dos adversários e foi denunciado por compra de voto por Itamar Franco. Sua ex-mulher alega possuir patrimônio de R$ 3 bilhões.
- Funasa: Em 2008, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, acusou de corrupção o presidente da Funasa, Danilo Forte. Apadrinhado de Eunício Oliveira, um dos líderes do PMDB, ele ficou no cargo.
- Romero Jucá: Ministro da Previdência de março a julho de 2005, o atual líder do Senado foi alvo de denúncias. Entre as principais, desvio de recursos do Ministério da Saúde para a Prefeitura de Cantá (RR).
- Ney Suassuna: Líder do PMDB, foi alvo da Operação Sanguessuga da PF, que investigou um esquema de desvio de dinheiro do Orçamento da União para compra de ambulâncias superfaturadas.
Sozinho o PMDB possui 76 Deputados Federais (sendo a segunda maior bancada do Congresso), 18 Senadores (sendo o maior partido no Senado) e 5 Governadores.
Em contraposição enfrentam processos na justiça: 4 Governadores e 8 Deputados Federais.
O partido foi medalha de ouro no número de políticos barrados pela Lei do “Ficha Limpa”.
Dos 65 Deputados Federais que o partido possuía em 2010,63 votaram a favor do aumento do próprio salário.
Fontes:
- https://politicaetica.com/2009/02/25/os-escandalos-do-pmdb-corrupto
- https://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_(política)
- https://www.significados.com.br/pmdb/
- http://www.eleicoeshoje.com.br
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By William Remor
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